Semana 30 – Língua Portuguesa – 3ª Série – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato - 01/10/2021

01 de outubro de 2021

ATIVIDADE 01

(SAEPE-adaptada) Leia o texto a seguir.

Bater na madeira

Esse costume vem de tempos bem antigos. Entre os celtas, consistia em bater no tronco de uma árvore para afugentar o azar, com base no fato de que os raios caem frequentemente sobre as árvores, sinal de que elas seriam a morada terrestre dos deuses. A pessoa estaria mantendo contato com o deus e lhe pedindo ajuda.

Na mesma linha, os druidas batiam na madeira para espantar os maus espíritos. Já na Roma Antiga, batia-se na madeira da mesa das refeições, considerada sagrada, para invocar os deuses protetores da família e do lar.

Historicamente, a árvore preferida para neutralizar o mau agouro era o carvalho, venerado por sua força, imponência e longevidade. Ele teria poderes sobrenaturais por suportar a força dos raios. Acreditava-se que nele vivia o deus dos relâmpagos. Bater no carvalho era, portanto, um ato para afastar perigos e riscos diversos.

O pessoal do Íbis, de Pernambuco, considerado o pior time do mundo, andou batendo na madeira durante anos tentando dar um xô para o azar, mas nem assim adiantou. Continuou sofrendo goleadas até ser brindado com o vexaminoso título que hoje o identifica no futebol. Só restou a lembrança de, inutilmente, bater tanto na madeira.

O berço da palavra. Revista do Correio. Correio Braziliense, 13 nov. 2009, p. 38.

Qual é o trecho desse texto que apresenta uma opinião do autor?

(A) “[…] consistia em bater no tronco de uma árvore para afugentar o azar […]” (1º parágrafo).
(B) “[…] os druidas batiam na madeira para espantar os maus espíritos” (2º parágrafo).
(C) “[…] batia-se na madeira da mesa das refeições, considerada sagrada […]” (2º parágrafo).
(D) “[…] a árvore preferida para neutralizar o mau agouro era o carvalho […]” (3º parágrafo).
(E) “[…] até ser brindado com o vexaminoso título que hoje o identifica […]” (último parágrafo).

Disponível em: http://gg.gg/vmcm7. Acesso em: 05 ago. 2021.

ATIVIDADE 02

(PAEBES-adaptada) Leia o texto a seguir. 

Cães imitam os donos

Ah, olha só, isso não é só coisa de gato. Os cachorros também imitam o que os donos fazem.

Um grupo de pesquisadores da Universidade Eötvös Loránd, na Hungria, treinou oito cachorros para ver mesmo se eles imitam ou não o que a gente faz. Primeiro, os donos tiveram de ensinar: fizeram algo (tipo enfiar a cabeça num balde que estava no chão, ou andar em volta de um cone) e, alguns segundos depois, deram a ordem “faça como eu”. Fizeram o teste 19 vezes, com tarefas diferentes e em intervalos maiores (os cães tinham de imitar a ação até 10 minutos depois que os donos haviam feito). Em algumas situações, até levavam o cachorro para longe do cone (ou do balde). E, em todas as tentativas, os bichinhos refizeram os passos do dono.

Segundo a pesquisa, isso mostra que os cães têm memória declarativa – memória de longo prazo sobre fatos e eventos que podem ser relembrados conscientemente. “Eles fazem isso [nos imitar] naturalmente, porque são predispostos a aprender socialmente com a gente”, explica Ádám Miklós, um dos pesquisadores.

Espertinhos, não? Vai ver é por isso que eles gostam tanto de dormir na sua cama. Só estão te imitando…

Disponível em: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/caes-imitam-os-donos/. Acesso em: 24 fev. 2014.

Qual passagem desse texto expressa uma opinião do autor?

(A) “Primeiro os donos tiveram de ensinar […]” (2º parágrafo).
(B) “[…] faça como eu” (2º parágrafo).
(C) “[…] os cães têm memória declarativa […]” (3º parágrafo).
(D) “Eles fazem isso [nos imitar] naturalmente […]” (3º parágrafo).
(E) “Espertinhos, não?” (último parágrafo).

Disponível em: http://gg.gg/vmcm7. Acesso em: 05 ago. 2021.

ATIVIDADE 03

(SAEMS-adaptada) Leia o texto a seguir. 

O vaivém

Lindolfo Gomes

Era um dia um velho chamado Zusa, que trabalhava pelo ofício de carapina. A sua oficina era um brinco, sempre muito asseada, a ferramenta muito limpa, tudo nos seus lugares.

Mas a mania do velho era batizar cada ferramenta com um nome apropriado. O martelo chamava-se Toc Toc, o formão, Rompe-Ferro, o serrote, Vaivém.

Quando um carapina do lugar precisava de uma ferramenta corria logo à oficina do Zusa, a pedir-lhe de empréstimo.

Mas, tantas lhe fizeram, demorando a entrega ou ficando com as ferramentas algumas vezes, que o velho resolveu parar com os empréstimos.

Certo dia foi à oficina um menino, de mando do pai, e disse:

– Papai manda-lhe muitas lembranças e também pedir-lhe emprestado o Vaivém.

Mestre Zusa pôs as cangalhas no nariz e respondeu:

– Menino, volta e diz a teu pai que se Vaivém fosse e viesse, Vaivém ia, mas, como Vaivém vai e não vem, Vaivém não vai.

Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/46608/1/OS-DIVERSOS-TIPOS-DTEXTOS/pagina1.html. Acesso em: 25 abr. 2011.

O trecho que apresenta marcas de opinião do narrador é:

(A) “Era um dia um velho chamado Zusa […]” (1º parágrafo).
(B) “A sua oficina era um brinco, sempre muito asseada […]” (1º parágrafo).
(C) “O martelo chamava-se Toc Toc, o formão, Rompe-Ferro […]” (2º parágrafo).
(D) “Mas, tantas lhe fizeram, demorando a entrega […]” (4º parágrafo).
(E) “Certo dia foi à oficina um menino, de mando do pai […]” (5º parágrafo).

Disponível em: http://gg.gg/vmcm7. Acesso em: 05 ago. 2021.

ATIVIDADE 04

(AREAL-adaptada) Leia o texto a seguir.

Faça seu dia valer a pena!

Muita gente reclama de que seu dia foi chato, que não aconteceu nada de interessante na semana e que não vai fazer nada no final de semana e sempre comenta que está sempre no tédio e etc. Claro, às vezes um dia pode ser muito estressante e não ser nada agradável, mas será que isto tem que ser sempre assim? É lógico que não! Muita gente não percebe, mas nada acontece de interessante em suas vidas, porque elas mesmas não fazem absolutamente nada para mudar e isso acontecer. Vejamos porque isso pode acontecer e como podemos ajudar a resolver.

O computador é um dos motivos que mais fazem as pessoas ficarem em casa, pois nele podemos acessar blogs, sites, redes sociais, jogos e outras coisas. O problema está em adaptar sua rotina a maior parte do tempo no computador, se você não é blogueiro ou trabalha com a internet, não tem pra que ficar tanto tempo na internet ou nos games online, procurem outras coisas para fazer […]! Convide seus amigos para um jogo de cartas ou de futebol, e as garotas já podem sei lá, se reunir para falar de garotas (rs), faça um lanche, […] levanta da cadeira e faça alguma coisa!

A questão é: sempre tem algo para fazer, muita gente fica na espera de um convite de amigo(a) para fazer algo de legal e acaba forever alone, tem gente que reclama que não tem amigos, mas você já tentou fazer amigos? […] Em todo canto há gente, até mesmo os lugares mais calmos, tenho certeza que sempre tem alguém com o gosto igual ao seu e interessada em fazer amizade. “Ah, mas pra você é fácil, pra mim já não é!”. Bem, aí a questão é sua! Você realmente já fez algo pra mudar? […]

Se você tem amigos, chame para ir até a praia, cinema ou alguma coisa que vocês gostem. Não perca tempo, seja o autor de sua vida e tire duas ou mais pessoas do tédio, afinal, sempre tem alguém que estará “sem nada pra fazer”. […]

Disponível em: http://www.guiaadolescente.com/2011/12/faca-seu-dia-valer-pena.html. Acesso em: 15 dez. 2014. Fragmento.

Qual trecho desse texto apresenta uma opinião?

(A) “É lógico que não!” (1º parágrafo).
(B) “Convide seus amigos para um jogo de cartas […]” (2º parágrafo).
(C) “A questão é: sempre tem algo para fazer […]” (3º parágrafo).
(D) “Em todo canto há gente […]” (4º parágrafo).
(E) “Você realmente já fez algo pra mudar?” (4º parágrafo).

Disponível em: http://gg.gg/vmcm7. Acesso em: 05 ago. 2021.

Programa Seduc em Ação – Videoaula transmitida pela TV Brasil Central, referente à semana 30.