Semana 33 – Língua Portuguesa – 3ª Série – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros - 29/10/2021
29 de outubro de 2021
ATIVIDADE 01
Leia o texto a seguir.
Para que serve a febre
A febre é um sinal de alerta de que algo vai mal no organismo. Mas cientistas do Roswell Park Center Institute, nos EUA, afirmam que ela é bem mais do que isso. Segundo um artigo publicado por eles na “Nature Immunology”, a temperatura corporal elevada ajuda o sistema de defesa do organismo a identificar a causa de uma infecção e combatê-la.
Num estudo com camundongos, eles viram que quando há febre, o número de linfócitos (tipo de célula de defesa) dobra. A febre funcionaria como um gatilho para o corpo se proteger de infecções.
Ana Lúcia Azevedo – revista O Globo, n. 123
O artigo tem por finalidade:
(A) alertar o leitor contra a febre.
(B) ensinar o leitor a proteger-se das infecções.
(C) informar o leitor sobre medicamentos novos.
(D) aumentar a nossa compreensão sobre o que é a febre.
(E) combater ideias erradas sobre a febre.
ATIVIDADE 02
Leia o texto a seguir.Qual a origem do doce brigadeiro?
Em 1946, seriam realizadas as primeiras eleições diretas para presidente após os anos do “Estado Novo”, de Getúlio Vargas. O candidato da aliança PTB/PSD, Eurico Gaspar Dutra, venceu com relativa folga. Mas o título de maior originalidade na campanha ficou para as correligionárias do candidato derrotado, Eduardo Gomes (da UDN).
Brigadeiro da Aeronáutica, com pinta de galã, Eduardo Gomes tinha um apoio, digamos, entusiasmado. Para fazer o “corpo-a-corpo” com o eleitorado, senhoras da sociedade saiam às ruas convocando as mulheres a votar em Gomes, com o slogan: “Vote no brigadeiro. Ele é bonito e solteiro”.
Não satisfeitas ainda promoviam almoços e chás, nos quais serviam um irresistível docinho coberto com chocolate granulado. Ao qual deram o nome, claro, de brigadeiro.
ALMANAQUE DAS CURIOSIDADES, p. 89.
A finalidade desse gênero de texto é
(A) propor mudanças.
(B) refutar um argumento.
(C) advertir as pessoas.
(D) trazer uma informação.
(E) orientar procedimentos.
ATIVIDADE 03
(Seduc-GO-adaptada) Leia o texto a seguir.
A bola
O pai deu uma bola de presente ao filho.
Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais couro, era de plástico.
Mas era uma bola.
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse
“Legal!” Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho.
Depois começou a girar a bola, à cura de alguma coisa.
— Como é que liga? – perguntou
— Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
— Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.
— Não precisa manual de instrução.
— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
— O quê?
— Controla, chuta…
— Ah, então é uma bola.
— Claro que é uma bola.
— Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
— Você pensou que fosse o quê?
— Nada, não.
O garoto agradeceu, disse “Legal” de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monster Ball, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina.
O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
— Filho, olha.
O garoto disse “Legal” mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a garotada se interessar.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. A bola. In: VERÍSSIMO, Luís Fernando.
Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
O texto de Luís Fernando Veríssimo tem a finalidade de
(A) narrar memórias de infância.
(B) contar uma história que envolva poucos personagens.
(C) informar experiências do pai externas ao fato.
(D) apresentar uma biografia do pai.
(E) relatar, com humor, um fato cotidiano relevante.
ATIVIDADE 04
(Seduc-GO-adaptada) Leia o texto a seguir.
A turma da Mônica em defesa das florestas
Toda nossa alegre turminha está mais triste… e veste luto a partir de hoje.
Tudo porque alguns congressistas (Políticos, em Brasília) resolveram mudar umas leis que ainda protegiam pouquinha coisa: nossas florestas, nossas matas, nosso verde, nossos rios.
E se essa nova lei passar pelo congresso (for aprovada pelos deputados, pelos senadores e pelo presidente), o Brasil vai perder tantas florestas, tantas áreas verdes que uma área do tamanho da Espanha vai virar pasto e depois deserto.
O que vai se somar às áreas já desmatadas criminosamente até agora.
Vamos perder qualidade de vida, oxigênio para as gerações e o respeito do mundo.
Se… o novo código florestal passar.
Leia tudo o que está sendo publicado a respeito, veja como pode se engajar na defesa das nossas florestas, da nossa qualidade de vida futura e participe. Lute contra essas ameaças que talvez sejam as mais sérias que já surgiram contra nossa civilização, contra a raça humana.
MAURÍCIO DE SOUZA, 12 de maio de 2000 – site Maurício de Souza. Agosto de 2000.
A finalidade principal desse texto é
(A) expor os detalhes da lei de proteção às florestas.
(B) solicitar aos leitores que lutem pela aprovação da nova lei.
(C) informar sobre os danos referentes à aprovação da nova lei.
(D) divulgar aos leitores a nova lei de proteção às florestas.
(E) instruir os leitores a elaborar a lei de proteção às florestas.
Programa Seduc em Ação – Videoaula transmitida pela TV Brasil Central, referente à semana 33.