Semana 34 – Língua Portuguesa – 3ª Série – Posições distintas em gêneros textuais opinativos - 05/11/2021
05 de novembro de 2021
ATIVIDADE 01
(PROEB-adaptada) Leia o texto a seguir.
Projeto de lei da pesca é aprovado e causa polêmica no MS
Lei da Pesca libera o uso de petrechos, como redes e anzol de galho, para qualquer tipo de pescador.
Foi aprovada na manhã desta terça-feira, 24, o projeto de lei estadual nº 119/09, a “Lei da Pesca”, na Assembleia Legislativa de Campo Grande. O documento concede uma série de benefícios aos pescadores de Mato Grosso do Sul, entre eles a pesca com petrechos antes considerados proibidos, como anzol de galho e redes, para qualquer pescador munido de carteira profissional.
A aprovação foi quase unânime, 20 votos favoráveis contra apenas três contrários. Mesmo assim, a “Lei da Pesca” gerou muita polêmica entre deputados e os mais de 400 pescadores que acompanharam de perto o plenário.
Um dos deputados opositores mais ferrenhos da nova lei disse que a liberação da pesca com petrechos irá acelerar em poucos meses o processo de extermínio de algumas espécies que antes podiam ser capturadas apenas pelos ribeirinhos. Em seu discurso de defesa à proibição aos petrechos, ele destacou que o artigo 24 da Constituição Federal diz que quando existem conflitos entre interesses econômicos e ambientais, o ambiental deve sempre prevalecer.
O Presidente da Associação de Pescadores de Isca Artesanal de Miranda (MS), Liesé Francisco Xavier, no entanto, é favorável à liberação dos petrechos. “Nós só queremos trabalhar conforme está na Constituição Federal, que libera o uso dos petrechos nos rios”, argumenta ele.
Pesca & Companhia. nov. 2009. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Nesse texto, as opiniões do deputado e a do presidente da associação são
(A) complementares.
(B) divergentes.
(C) indiferentes.
(D) próximas.
(E) similares.
Disponível em: http://gg.gg/vpygx. Acesso em: 08 ago. 2021.
ATIVIDADE 02
Leia os textos a seguir.
TEXTO I
Tio Pádua
Tio Pádua e tia Marina moravam em Brasília. Foram um dos primeiros. Mudaram-se para lá no final dos anos 50. Quando Dirani, a filha mais velha, fez dezoito anos, ele saiu pelo Brasil afora atrás de um primo pra casar com ela. Encontrou Jairo, que morava em Marília. Estão juntos e felizes até hoje. Jairo e Dirani casaram-se em 1961. Fico pensando se os casamentos arranjados não têm mais chances de dar certo do que os desarranjados.
Ivana Arruda Leite. Tio Pádua. Internet: http://www.doidivana.zip net. Acesso em 07/01/2007.
TEXTO II
O casamento e o amor na Idade Média (fragmento)
Nos séculos IX e X, as uniões matrimoniais eram constantemente combinadas sem o consentimento da mulher, que, na maioria das vezes, era muito jovem. Sua pouca idade era um dos motivos da falta de importância que os pais davam a sua opinião. Diziam que estavam conseguindo o melhor para ela. Essa total falta de importância dada à opinião da mulher resultava muitas vezes em raptos. Como o consentimento da mulher não era exigido, o raptor garantia o casamento e ela deveria permanecer ligada a ele, o que era bastante difícil, pois os homens não davam importância à fidelidade. Isso acontecia talvez principalmente pelo fato de a mulher não poder exigir nada do homem e de não haver uma conduta moral que proibisse tal ato.
Ingo Muniz Sabage. O casamento e o amor na Idade Média. Internet: http://gg.gg/vqyv3. Acesso em 07/01/2007 (com adaptações).
Sobre o “casamento arranjado”, o texto I e o texto II apresentam opiniões:
(A) complementares.
(B) duvidosas.
(C) opostas.
(D) preconceituosas.
(E) semelhantes.
Disponível em: http://gg.gg/vpygx. Acesso em: 08 ago. 2021.
ATIVIDADE 03
(Seduc-GO-adaptada) Leia o texto a seguir.
Sobra talento, falta experiência
Crianças e adolescentes brilhantes em suas áreas de atuação começaram a se destacar no mundo do trabalho. Segundo especialistas, isso não é saudável.
Patrícia Diguê
[…] Apesar de o acesso cada vez mais fácil à informação possibilitar o surgimento de experts juvenis nas mais diferentes áreas, ainda não se descobriu como ensinar maturidade. “Só com a experiência se constrói a maturidade e uma pessoa jovem sempre vai precisar do suporte de um adulto enquanto está formando a dela”, afirma o educador Sidnei Oliveira, especialista em conflito de gerações e autor do recém-lançado
“Geração Y”. “É até perigoso pensar que só porque uma criança demonstra brilhantismo em alguma área está madura para outros aspectos da vida”. Para Oliveira, é normal que a nova geração manifeste cada vez mais cedo seus talentos, já que está superestimada pelos meios de comunicação. Assim como tenha mais facilidade de divulgar suas atividades, graças à tecnologia. Mas isso não significa que ela esteja madura para assumir posições em qualquer área.
“Maturidade não tem nada a ver com habilidade”, sentencia.
Há, inclusive, questões físicas a clamar pela desaceleração desse processo. “Algumas atividades requerem amadurecimento neurológico. O cérebro simplesmente não está preparado para tudo enquanto não atinge certo nível”, diz a professora de filosofia da ciência da Universidade de São Paulo (USP), Zélia Ramozzi. Uma criança, por exemplo, pode aprender facilmente a dirigir um carro, mas não tem noção do perigo que ele representa para as pessoas que passam na frente dela. […]
ISTO É, 02 de junho de 2010, Ano 34, n. 2.116.
Entende-se, a partir da leitura do texto, que o/a
(A) autora discorda da opinião do educador e da professora.
(B) autora concorda com a opinião do educador e discorda da professora.
(C) autora concorda com a opinião do educador e da professora.
(D) educador discorda da opinião da professora.
(E) educador discorda da opinião da autora e da professora.
Disponível em: http://gg.gg/vpygx. Acesso em: 08 ago. 2021.
ATIVIDADE 04