Semana 38 – Biologia – 3ª Série – Desequilíbrios ambientais - 29/11/2021

29 de novembro de 2021

ATIVIDADE 01

(ENEM/2014) A utilização de processos de biorremediação de resíduos gerados pela combustão incompleta de compostos orgânicos tem se tornado crescente, visando minimizar a poluição ambiental. Para a ocorrência de resíduos de naftaleno, algumas legislações limitam sua concentração em até 30 mg/kg para solo agrícola e 0,14 mg/L para água subterrânea. A quantificação desse resíduo foi realizada em diferentes ambientes, utilizando-se amostras de 500 g de solo e 100 mL de água, conforme apresentado no quadro.

O ambiente que necessita de biorremediação é o/a

(A) solo I.
(B) solo II.
(C) água I.

(D) água II.
(E) água III.

ATIVIDADE 02

(ENEM/2012) Pesticidas são contaminantes ambientais altamente tóxicos aos seres vivos e, geralmente, com grande persistência ambiental. A busca por novas formas de eliminação dos pesticidas tem aumentado nos últimos anos, uma vez que as técnicas atuais são economicamente dispendiosas e paliativas. A biorremediação de pesticidas utilizando microrganismos tem se mostrado uma técnica muito promissora para essa finalidade, por apresentar vantagens econômicas e ambientais.

Para ser utilizado nesta técnica promissora, um microrganismo deve ser capaz de

(A) transferir o contaminante do solo para a água.
(B) absorver o contaminante sem alterá-lo quimicamente.
(C) apresentar alta taxa de mutação ao longo das gerações.
(D) estimular o sistema imunológico do homem contra o contaminante.
(E) metabolizar o contaminante, liberando subprodutos menos tóxicos ou atóxicos.

ATIVIDADE 03

(ENEM/2011) Segundo dados do Balanço Energético Nacional de 2008, do Ministério das Minas e Energia, a matriz energética brasileira é composta por hidrelétrica (80%), termelétrica (19,9%) e eólica (0,1%). Nas termelétricas, esse percentual é dividido conforme o combustível usado, sendo: gás natural (6,6%), biomassa (5,3%), derivados de petróleo (3,3%), energia nuclear (3,1%) e carvão mineral (1,6%). Com a geração de eletricidade da biomassa, pode-se considerar que ocorre uma compensação do carbono liberado na queima do material vegetal pela absorção desse elemento no crescimento das plantas. Entretanto, estudos indicam que as emissões de metano (CH4) das hidrelétricas podem ser comparáveis às emissões de CO2 das termelétricas.

MORET, A. S.; FERREIRA, I. A. As hidrelétricas do Rio Madeira e os impactos socioambientais. Revista Ciência Hoje, v. 45, n. 265, 2009 (adaptado).

No Brasil, em termos do impacto das fontes de energia no crescimento do efeito estufa, quanto à emissão de gases, as hidrelétricas seriam consideradas como uma fonte

(A) limpa de energia, contribuindo para minimizar os efeitos deste fenômeno.
(B) eficaz de energia, tomando-se o percentual de oferta e os benefícios verificados.
(C) limpa de energia, não afetando ou alterando os níveis dos gases do efeito estufa.
(D) poluidora, colaborando com níveis altos de gases de efeito estufa em função de seu potencial de oferta.
(E) alternativa, tomando-se por referência a grande emissão de gases de efeito estufa das demais fontes geradoras.

ATIVIDADE 04

(ENEM/2009) Cerca de 1% do lixo urbano é constituído por resíduos sólidos contendo elementos tóxicos. Entre esses elementos estão metais pesados como o cádmio, o chumbo e o mercúrio, componentes de pilhas e baterias, que são perigosos à saúde humana e ao meio ambiente. Quando descartadas em lixos comuns, pilhas e baterias vão para aterros sanitários ou lixões a céu aberto, e o vazamento de seus componentes contamina o solo, os rios e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna. Por serem bioacumulativos e não biodegradáveis, esses metais chegam de forma acumulada aos seres humanos, por meio da cadeia alimentar. A legislação vigente (Resolução CONAMA nº 257/1999) regulamenta o destino de pilhas e baterias após seu esgotamento energético e determina aos fabricantes e/ou importadores a quantidade máxima permitida desses metais em cada tipo de pilha/bateria, porém o problema ainda persiste.

Disponível em: http://www.mma.gov.br. Acesso em: 11 jul. 2009 (adaptado).

Uma medida que poderia contribuir para acabar definitivamente com o problema da poluição ambiental por metais pesados relatado no texto seria

(A) deixar de consumir aparelhos elétricos que utilizem pilha ou bateria como fonte de energia.
(B) usar apenas pilhas ou baterias recarregáveis e de vida útil longa e evitar ingerir alimentos contaminados, especialmente peixes.
(C) devolver pilhas e baterias, após o esgotamento da energia armazenada, à rede de assistência técnica especializada para repasse a fabricantes e/ou importadores.
(D) criar nas cidades, especialmente naquelas com mais de 100 mil habitantes, pontos estratégicos de coleta de baterias e pilhas, para posterior repasse a fabricantes e/ou importadores.
(E) exigir que fabricantes invistam em pesquisa para a substituição desses metais tóxicos por substâncias
menos nocivas ao homem e ao ambiente, e que não sejam bio acumulativas.

Programa Seduc em Ação – Videoaulas transmitidas pela TV Brasil Central, referentes à semana 38.