A importância das unidades de conservação para a preservação da biodiversidade e do patrimônio nacional
Nosso planeta é rico em diversidade de vida, com grande quantidade de animais, plantas, fungos e micro-organismos. Cada ser vivo desempenha papel fundamental para o equilíbrio do planeta, sendo necessário, portanto, que ocorra a preservação de todas as espécies.
O Brasil é um dos países com maior biodiversidade no mundo. Seja em espécies de plantas, animais ou micro-organismo, as terras e águas brasileiras são abundantes em formas de vida. Além disso, nosso país é um verdadeiro “baú” de riquezas minerais.
O ambiente, além de fonte de recursos, é ecologicamente importante na manutenção dos regimes de chuvas, no clima, estabilidade de solos e nos chamados ciclos biogeoquímicos, através dos quais, elementos essenciais para a vida e as atividades humanas, são “reciclados” e voltam a estar disponíveis para todos nós. Entre esses ciclos destacam-se o do oxigênio, o do carbono, do nitrogênio e do fósforo. Sem os processos ecológicos e geológicos que os possibilitam, não seria possível haver agricultura, ou ar e água próprios para nossa utilização. Além disso, as contribuições ambientais nos quesitos paisagísticos, de turismo e de lazer são imensas, sem contar a relevância sociocultural ou até espiritual que apresentam para populações tradicionais como indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
Para que toda esta riqueza seja preservada, o Brasil protege muitas áreas naturais na forma de Unidades de Conservação (UC), o que, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), é uma “estratégia extremamente eficaz para a manutenção dos recursos naturais em longo prazo”.