AULA 11/2023- REVISÃO - 10/08/2023

ATIVIDADES
Leia a carta, a seguir, para responder às questões de 1 a 3.
Chácara Cana Brava, 20 de julho de 2022.

Amada filha Rosângela,
Há duas semanas você viajou e ainda não nos falamos, estou com saudades de você e quero muito saber se está gostando da viagem. Há tanto tempo você tinha vontade de conhecer esse lugar! Estou feliz que finalmente esteja aí, espero sinceramente que esteja feliz!
Como está sendo a viagem de férias? Estranhou o clima e a alimentação daí? Você já está quase retornando, e ainda não nos falamos. O fato de não termos internet aqui, na chácara, tem dificultado muito a nossa comunicação, não é mesmo? Mas prometo que vamos resolver logo esse problema, filha, em breve teremos internet aqui.
Rosângela, me conte tudo, o que você já conheceu aí no Rio de Janeiro? Está se dando bem com os seus primas e primas? Vocês têm saído pra conhecer lugares interessantes? Estou doida pra saber das novidades, tintim por tintim.
Querida, não deixe de escrever, já que não é possível nos falarmos por telefone e nem por Zaap, por
enquanto, quero saber tudo o que está acontecendo aí, não me esconda nadica de nada, por favor!
Seu pai e seus irmãos enviam fortes abraços, e Bruno pede que você entre em contato com ele, já te deixou algumas mensagens e você não respondeu ainda. Está tão ocupada assim? Dia 30 será o aniversário de seu irmão,
não se esqueça de telefonar, ele ainda está em Goiânia, na casa da sua tia Marlene.
Aqui, na chácara, está muito triste sem você, trate te retornar logo! Seus amigos programaram uma trilha para aquela cachoeira que você gosta. Acho que vão passar o dia todo lá, você não vai querer perder, vai?
Cuide-se bem, proteja-se do sol, quando for à praia. Sua irmãzinha está sentindo a sua falta, eu e o seu pai também. Se precisar de qualquer coisa, ligue para a sua tia Marlene, ela prometeu que nos comunicará imediatamente.
Te amamos muito!
Grande beijo, filha querida.
PS. Dê um beijo na sua tia, por mim, diga que eu amo e estou com saudades.

Mamãe.

  1. Esse é um exemplo de carta pessoal, formal, de apresentação ou do leitor? Justifique sua resposta.
  1. Na carta, depois da assinatura, há um P.S., abreviatura da expressão latina “post scriptum”, que significa “depois de escrito”.
    a) Qual é a finalidade do P.S.?

b) Qual foi o objetivo da mãe de Rosângela ao incluir um P.S. na carta?

  1. Quanto à variedade de linguagem empregada na carta, responda:
    A linguagem é formal ou informal? Justifique com trechos do texto. Por que foi utilizado esse tipo de linguagem?
  1. A carta pessoal costuma apresentar uma estrutura padrão, composta de local e data, vocativo (nome da pessoa a quem se dirige a carta), texto e assinatura. Na carta em estudo, identifique todos esses elementos e transcreva-os para o quadro a seguir.
  1. Analise a imagem que se encontrava em uma nota de mil cruzeiros, nome de uma moeda que já esteve em circulação no Brasil:

Tendo como base a literatura indígena, pode-se afirmar que os grafismos presentes na pele das pessoas
(A) são elementos de puro teor estético, sem significados para a cultura indígena.
(B) estão presentes apenas em mulheres, como representado na cédula de mil cruzeiros.
(C) constituem narrativas específicas, de histórias e leituras próprias do povo indígena.
(D) só são feitos em épocas de batalhas ou guerras com outros povos, para identificar as tribos.

Leia a fábula a seguir:
O leão e o rato
Um rato foi passear sobre um leão adormecido. Quando este acordou, pegou o rato. Já estava para devorá-lo quando o rato, em um gesto de desespero, pediu ao leão que o deixasse ir embora:
– Se me poupares – disse o rato – te serei útil.

E o leão, achando graça naquilo, soltou-o. Tempos depois, o leão ficou preso em uma rede de caçadores. O rato

ouviu os seus rugidos de raiva, foi até lá, roeu as cordas e o libertou. E disse ao leão:

– Naquele dia, zombaste de mim. Aprende então que até entre os ratos também se encontra a gratidão.

Uma boa ação ganha outra.

Adaptado de Esopo. Fábulas. Tradução: Antônio Carlos Vianna. Porto Alegre: L&PM, 2006.

O trecho “– Se me poupares – disse o rato – te serei útil.” se apresenta no modo subjuntivo e indica
(A) uma ordem dada pelo rato.
(B) uma proposta feita ao leão.
(C) um pedido feito pelo rato.
(D) um conselho dirigido ao leão.

O termo “essa” do primeiro quadrinho refere-se à palavra

  1. Leia o texto a seguir:
    “Este inferno de amar – como eu amo!
    – Quem mo pôs aqui n’alma … quem foi?
    Esta chama que alenta e consome,
    Que é a vida – e que a vida destrói
    – Como é que se veio a atear,
    Quando – ai quando se há- de apaga.

(Almeida Garret) Disponível em: https://xdaquestao.com/questoes/18564. Acesso em: 20 jun 2022.

No texto, os pronomes eu – quem – este são, respectivamente

Leia o texto a seguir:
NO AEROPORTO
Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos […] Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne de pronunciar nenhuma.
Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões pelos quais se faz entender admiravelmente.
É o seu sistema.
Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. Fornecedores, vizinhos e desconhecidos, gratificados com esse sorriso (encantador, apesar da falta de dentes), abonam a classificação. Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores. […]
Objeto que visse em nossa mão, requisitava-os. Gosta de óculos alheios (e não os usa), relógios de pulso, copos, xícaras e vidros em geral, artigos de escritório, botões simples ou de punho. Não é colecionador; gosta das coisas para pegá-las, mirá-las e (é seu costume ou sua mania, que se há de fazer) pô-las na boca. […]
Poderia acusá-lo de incontinência, porque não sabia distinguir entre os cômodos, e o que lhe ocorria fazer, fazia em qualquer parte? Zangar-me com ele por que destruiu a lâmpada do escritório? Não. Jamais me voltei para Pedro que ele não me sorrisse; tivesse eu um impulso de irritação, e me sentiria desarmado com a sua azul maneira de olhar-me. Eu sabia que essas coisas eram indiferentes à nossa amizade — e, até, que a nossa amizade lhe conferia caráter necessário de prova; ou gratuito, de poesia e jogo.
Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.


ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. Reprod. Em: Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973. p.1107-1108


O final do texto, através da informação apresentada, produz um efeito que causa

  1. Leia a tirinha a seguir.
    Os significados das tirinhas são construídos, basicamente, por meio da articulação entre a linguagem verbal e não verbal.

A quebra de expectativa da tirinha é desencadeada pela
(A) fantasia de bombeiro que o menino vai usar no carnaval.
(B) falta de entendimento da menina sobre quem é super-herói.
(C) ideia distinta de quem os dois consideram como super-herói.
(D) enumeração de super-heróis diferentes feita pela menina.

  1. Leia a tirinha.

Com base na leitura da tirinha, leia as afirmativas a seguir e assinale a ÚNICA alternativa INCORRETA.
(A) Ao dizer “Eu também”, no segundo quadrinho, a personagem Suzanita parece concordar com a visão que a amiga tem em relação aos pobres. No último quadrinho, a fala dessa personagem comprova que ela também se preocupa com o bem-estar das pessoas menos favorecidas financeiramente.
(B) O pronome pessoal oblíquo, empregado no último quadrinho da tirinha, refere-se ao termo pobres, que foi empregado no quadrinho anterior.
(C) O pronome oblíquo los, empregado no último quadrinho da tira, completa o sentido de um verbo transitivo direto, exercendo, portanto, a função de objeto direto.
(D) Observando a expressão facial da personagem Mafalda, no último quadrinho, é possível inferir que a menina ficou triste ao perceber o posicionamento da amiga em relação aos mais pobres.

  1. Leia o texto a seguir.
    Nos textos de divulgação científica, em alguns casos, é comum o autor evidenciar sua opinião sobre o tema. Analise o trecho de um artigo de divulgação científica sobre o elemento do carbono, atentando-se às opiniões do autor.
    Carbono: essencial e versátil
    […] Do lápis ao diamante, do carboidrato à proteína, do DNA à respiração. O carbono, conhecido como o ‘elemento da vida’, está presente em tudo isso e muito mais. Nós, humanos, e todos os organismos vivos da Terra somos constituídos por muitas moléculas baseadas em carbono. A incrível versatilidade desse elemento permite que ele esteja no simples carvão do churrasco e que forme materiais complexos como os nanotubos de carbono, com inúmeras aplicações na vida moderna. Por outro lado, é considerado o grande vilão do aquecimento global, embora a responsabilidade pelo aumento de suas emissões seja, na verdade, dos humanos. […]
    ZARBIN, Aldo J. G. Carbono: essencial e versátil. Ciência Hoje.

O autor evidencia uma opinião no texto de divulgação científica em
(A) “Do lápis ao diamante, do carboidrato à proteína, do DNA à respiração. O carbono […] está presente em tudo isso e muito mais”.
(B) “Nós, humanos, e todos os organismos vivos da Terra somos constituídos por muitas moléculas baseadas em carbono”.
(C) “[…] permite que ele esteja no simples carvão do churrasco e que forme materiais complexos como nanotubos de carbono […]”.
(D) “[…] embora a responsabilidade pelo aumento de suas emissões seja, na verdade, dos humanos”.

Leia a tirinha e responda ao item a seguir:

Sobre o terceiro quadrinho, a fala de Cascão demonstra que
(A) ele tinha a mesma preocupação do seu amigo.
(B) Ele se sentiu responsável pela torneira aberta.
(C) A torneira não era a sua preocupação.
(D) A poça de água poderia lhe ferir.

  1. Leia o trecho do livro Eu sou Malala considerando as informações implícitas e explícitas nele contidas. Num agradável dia de outono, quando eu estava na escola primária, nossas cadeiras começaram a mexer-se e a tremer. Como as classes ainda eram mistas naquela época, meninos e meninas se puseram a gritar: “Terremoto!” Corremos para fora, como nos orientaram a fazer nesses casos.
    Todas as crianças se reuniram em volta dos professores como pintinhos ao redor da mamãe galinha.

YOUSAFZAI, Malala; LAMB, Christina. Eu sou Malala. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 112.

O emprego da palavra “ainda”, no contexto em que ocorre, sugere que
(A) em algum momento depois do episódio relatado as classes não foram mais mistas.
(B) houve vários terremotos depois deste primeiro, que era um fenômeno desconhecido.
(C) antes desse período marcado pelo terremoto, as classes não eram mistas.
(D) havia muita correria por causa do terremoto e da mistura de alunos na classe.

15. A partir da charge a seguir, responda:

Na imagem há três crianças com equipamentos eletrônicos e uma criança com um brinquedo “tradicional”, um caminhãozinho.
Com base nesta análise, pode-se concluir que
(A) o menino que puxa o caminhãozinho é diferente das demais crianças, já que seu avô o mima demais e o deixa malcriado.
(B) o menino que puxa o caminhãozinho está triste, uma vez que não encontra amigos para divertir-se adequadamente.
(C) o fato de o menino brincar com o caminhãozinho e não com um brinquedo tecnológico faz com que ele tire nota baixa na escola.
(D) o menino que puxa o caminhãozinho está feliz, mesmo não utilizando brinquedos tecnológicos para se divertir.

  1. Leia os dois títulos de notícia e compare-os para responder à questão.
    Texto I
    Facebook expõe mais de 540 milhões de dados privados de usuários

ZURIARRAIN, José Mendiola. Facebook expõe mais de 540 milhões de dados privados de usuários. El País, 4 abr. 2019. Disponível em: Acesso em: 20 jun. 2022.

Texto II
540 milhões de dados de usuários do Facebook foram expostos na internet

ALECRIM, Emerson. 540 milhões de dados de usuários do Facebook foram expostos na internet. Disponível em: Acesso em: 20 jun. 2022.

As duas notícias tratam do mesmo assunto, porém há uma diferença na forma como o tema foi abordado nos títulos, porque
(A) o texto I trata o acontecimento como uma infelicidade, diferentemente do texto II, que atribui mais responsabilidade à rede social.
(B) as manchetes deixam claro que ambos os veículos atribuíram a mesma carga de responsabilidade ao Facebook.
(C) o jornalista do texto I se equivocou na construção da sua frase, pois deixou sua posição transparecer quando, na verdade, deveria ter sido imparcial.
(D) o texto I atribui maior responsabilidade ao Facebook, diferentemente do texto II, que trata o acontecimento mais como um acidente.

17. Leia os textos a seguir e responda:
TEXTO I
Michelle Obama é advogada e esposa do ex-presidente norte-americano Barack Obama e escreveu a sua autobiografia cujo título é “Minha História”.


Disponível em: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/05/10/casamento-questao-racial-no-que-reparar-no-documentario-de-michelle-obama.htm. Acesso em: 10
jun. 2022.


TEXTO II
“Muito antes de se tornar um resultado verdadeiro, o fracasso começa como um sentimento. É a vulnerabilidade que gera insegurança e depois é intensificada, muitas vezes de propósito, pelo medo. Esses ‘sentimentos de fracasso’ já estavam espalhados por todos os cantos do nosso bairro”, escreve sobre South Shore, em Chicago.


Disponível em: https://claudia.abril.com.br/noticias/michelle-obama-livro/. Acesso em: 20 jun. 2022.

Após a leitura do trecho de um texto autobiográfico, reflita: como podemos relacionar esse estilo de leitura com um blog?
Como podemos compreender a Michelle Obama como uma influenciadora de pessoas?

  1. Após a leitura do texto a seguir, responda ao questionamento:

Herança Cultural e Invenções Sofisticadas: a Medicina do Egito Antigo

O Egito Antigo é permeado de mistérios e por uma rica herança cultural que vai muito além das esplendorosas pirâmides. O povo também deixou um legado de invenções sofisticadas e um conhecimento biológico e medicinal que é compartilhado até os dias atuais.
Um dos conhecimentos mais importantes e impressionantes é sobre o desenvolvimento nas áreas de medicina e farmacologia. Com base em papiros médicos de mais de 40 séculos atrás, o egiptólogo Warren R. Dawson, da Universidade de Oxford, citou em seu livro, O Legado do Antigo, alguns procedimentos médicos e remédios que são usados até os dias atuais, como o óleo de rícino (extraído da mamona), ácido acetilsalicílico (princípio ativo da aspirina), anestésicos e própolis para cicatrização.
Além disso, os papiros também mostram o processo de cirurgias delicadas, o engessamento de membros que tiveram ossos quebrados e um conhecimento avançado de todo o sistema circulatório do corpo humano. […]

Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/ciencia-medicinal-do-egito-antigo.phtml. Acesso em: 11 jun. 2022.

Esse artigo de divulgação científica dedica-se a difundir conhecimentos medicinais da cultura do Egito Antigo. Por que a frase “uma rica herança cultural que vai muito além das esplendorosas pirâmides” é utilizada logo na introdução do artigo?

Notícia 1 – “Crianças sobrevivem à inundação”
Notícia 2 – “Crianças brincam em parque aquático sobre mundo flutuante”
Uma das intenções da fotojornalismo é transmitir ao leitor o momento do acontecimento da notícia. Após a leitura das frases e da imagem, explique qual foi a sua sensação ao ler a Notícia 1 e a Notícia 2.
O seu sentimento mudou ao pensar que as crianças estão brincando? Comente a sua resposta.

Leia o texto a seguir e responda ao se pede:
Manifesto Liberte o Futuro
Hoje, apenas 2.153 pessoas concentram mais riqueza material do que 60% dos outros 7.790.000.000 de seres humanos que habitam o planeta. Esses bilionários representam uma fração tão insignificante no conjunto da população global que os números falham em torná-los visíveis como porcentagem. A desigualdade racial, social, de gênero e de espécie que provocam, porém, é brutalmente visível.
Queremos um mundo para 99,99%.
Não podemos nos render à volta da normalidade que corrompe a natureza e condena bilhões à pobreza e à exaustão de seus corpos. Não devemos permitir que a Amazônia, cada vez mais perto do ponto de não retorno, siga sendo destruída. Precisamos usar a suspensão das atividades econômicas imposta pelo vírus para voltar a imaginar um futuro em que possamos e queiramos viver. Estamos em isolamento físico, mas não em isolamento social. As ideias precisam circular. Imaginar o futuro já é começar a criá-lo.
Por que lançamos esse movimento? Porque queremos um mundo para os humanos e suas futuras gerações – e também para todos os seres não humanos que habitam a Terra. Temos que nos juntar em torno dessa urgência. Se não nos movermos, teremos apenas um futuro hostil, num planeta devorado pelo capitalismo e pela crise climática causada por um modo de produção incompatível com a vida. A destruição da natureza, da qual a maioria dos humanos tragicamente se descolou, provocará cada vez mais pandemias e está levando a única casa que temos ao superaquecimento. Lançamos esse movimento porque não queremos ser abatidos como gado. Seja no campo ou na cidade, queremos viver como floresta. Em pé – e lutar.

Disponível em: https://liberteofuturo.net/#/movimento. Acesso em: 12 jun. 2022.

O Manifesto Liberte o Futuro apresenta a defesa das florestas e faz um chamamento ao fim da destruição da natureza.
Nesse manifesto, para demonstrar que a questão é urgente e atual, quais tempos e modo verbal são predominantes?
Justifique sua resposta apresentando dois exemplos retirados do manifesto.

Qual o tema abordado pela campanha publicitária elaborada pela Associação dos Amigos do Hospital das Clínicas? O anúncio foi criado com o intuito de chamar a atenção para qual problema social?

Lei o texto a seguir:
Domingo, 14 de junho de 1942
Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas. Pudera! Era dia do meu aniversário. É claro que eu não tinha permissão para levantar àquela hora, e por isso tive de refrear a minha curiosidade até as quinze para as sete. Aí então não aguentei mais e corri até a sala de jantar, onde recebi as mais efusivas saudações de Moortie (a gata). Logo depois das sete fui dar bom-dia à mamãe e ao papai, e, depois, corri à sala de estar para desembrulhar meus presentes. O primeiro que me saudou foi você, possivelmente o melhor de todos. Sobre a mesa havia também um ramo de rosas, uma planta e algumas peônias; durante o dia chegaram outros. Ganhei uma porção de coisas de mamãe e papai e fui devidamente presenteada por vários amigos. Entre outras coisas, deram-me um jogo de salão chamado Câmara Escura, muitos doces, chocolates, um quebra-cabeça, um broche, os Contos e lendas dos Países Baixos, de Joseph Cohen, Daisy e suas férias nas montanhas (um livro espetacular) e algum dinheiro. Agora posso comprar Os mitos da Grécia e Roma — que legal! Lies veio então apanhar-me para irmos à escola. No recreio, distribuí biscoitinhos doces para todo mundo, e então tivemos de voltar às aulas. Agora preciso parar. Até logo. Acho que vamos ser grandes amigos.

O Diário de Anne Frank. Disponível em: https://youtruth.weebly.com/uploads/1/3/1/8/1318459/o_diario_de_anne_frank_-portuguese.pdf. Acesso em: 10 jun. 2022.

Afirma-se que os tipos de narradores são:
• o narrador personagem, que pode ser testemunha ou protagonista (ambos em primeira pessoa), que participa da história;
• o narrador observador (em terceira pessoa), que apenas narra o que vê;
• o narrador onisciente (também em terceira pessoa), que tem total conhecimento de personagens e fatos.

Qual é o tipo de narrador da passagem? Justifique e comprove sua resposta com um trecho do texto.

  1. Leia o soneto abaixo:
    TEXTO

O texto acima é um soneto de Luís Vaz de Camões, um dos maiores escritores portugueses da história.
Em relação ao soneto, responda:
a. Qual é o sentido do verso “Amor é fogo que arde sem se ver”: denotativo ou conotativo?

b. No seu ponto de vista, qual seria a intenção de Camões ao relacionar o amor ao “fogo que arde sem se ver”?

  1. Leia o texto de Fernando Pessoa:
    TEXTO – Viajar! Perder países!

A partir desse pensamento e da leitura do poema, explique como o “eu lírico” vê o ato de viajar.

  1. Leia o texto a seguir:
    O direito à tristeza
    […] O mais urgente, para seu bem, é reconhecer que uma criança tem o DIREITO de estar triste, porque ela não é apenas um boneco cuja euforia deve nos consolar das perdas e danos de nossa existência;
    (…) Aparentemente, nas últimas décadas, a depressão se tornou uma doença muito comum. Será que somos mais tristes que nossos pais e antepassados próximos? Acredito que não. (…) É mais importante notar que a depressão se tornou uma doença tão relevante (pelo número de doentes e pela gravidade do sofrimento) porque ela é um pecado contra o espírito do tempo.

(…) Será que vamos conseguir transformar também a tristeza infantil num pecado? Claro que sim. Aliás,
amanhã, quando seu filho voltar da escola, além de verificar se ele não está com frieiras, veja também se ele não pegou uma deprê. E, se for o caso, dê um castigo, pois, afinal, como é que ele ousa fazer cara feia quando acabamos de lhe comprar um gameboy?

CALLIGARIS, Contardo. O direito à tristeza (Trecho).

Disponível em: https://www.psicologiasdobrasil.com.br/o-direito-tristeza-contardo-calligaris/. Acesso em: 11 jun. 2022.

O trecho acima faz parte da crônica argumentativa escrita por Contardo Calligaris, intitulada “O direito à tristeza”.
Sobre esse trecho, responda:
a. Qual é o ponto de vista defendido pelo autor?

b. Uma característica muito comum desse gênero textual é apresentar sarcasmo ou ironia.
Transcreva uma passagem do trecho que apresenta esses recursos.

Leia o texto e responda:
Por que nosso estômago ronca quando estamos com fome?
Quando você está em jejum, os músculos do seu sistema digestório passam por ciclos breves de contração em intervalos de 90 a 120 minutos. Esses pulsos são os faxineiros da barriga: servem para levar embora pequenos detritos, restos de comida, enzimas digestivas e outras sobras da digestão anterior, limpando o salão para receber a nova leva de alimento.
O fato é que todo movimento peristáltico pode fazer barulho (…). Mas o complexo mioelétrico migratório (CMM) fica mais audível porque ocorre repentinamente após um longo período de silêncio – e não há comida aí dentro para abafar o som.
Por que nosso estômago ronca quando estamos com fome? Superinteressante.

Disponível em: https://super.abril.com.br/blog/oraculo/por-que-nosso-estomago-ronca-quando-estamos-com-fome/. Acesso em: 10 jun. 2022.

Observe o trecho: “Esses pulsos são os faxineiros da barriga: servem para levar embora pequenos detritos, restos de comida, enzimas digestivas e outras sobras da digestão anterior, limpando o salão para receber a nova leva de alimento.”
Qual a intenção do autor ao utilizar as expressões em destaque?

Leia a resenha a seguir e responda ao se pede:
A ficção inquietante de Jeferson Tenório
Bruna Carla dos Santos
[…] Publicado em 2013 em Porto Alegre e vencedor do prêmio de “Livro do Ano” da Associação Gaúcha dos Escritores, O beijo na parede, já em terceira edição, é um romance que chama a atenção pela forma com que arrebata o leitor, fazendo-o percorrer os cenários da carência material e afetiva que marcam os desvalidos alojados na metrópole contemporânea.
[…] Já de início, mais precisamente no primeiro parágrafo do livro, somos capturados por essa voz narrativa em primeira pessoa: “quero dizer a vocês que não gosto do futuro. Nem dos planejamentos. Também quero acrescentar que sou um menino meio precoce. E quando a gente ganhar mais intimidade, eu conto porque fiquei assim. Se vocês acharem que vale a pena eu conto.”
[…] Jeferson Tenório vai além do simples retrato da carência e da discriminação. Reveste seus personagens de um comovente espírito de solidariedade, cumplicidade e respeito ao outro. João aprende com seu Ramiro lições de humanidade forjadas na dor e no abandono. Mesmo sobrevivendo com pouquíssimos recursos, o velho quase sempre faz suas apostas no jogo do bicho. E, quando ganha, gasta todo o prêmio num jantar com os vizinhos. Dias depois, sem nada para comer, recebe o pão salvador das mãos do menino. A partir destes gestos e de outros, como o que leva o narrador a todo instante mencionar o “beijo na parede”, o romance de Jeferson Tenório nos fascina e se transforma, ele sim, em leitura imprescindível para jovens de todas as idades.

Disponível em: https://www.letras.ufmg.br/literafro/resenhas/ficcao/1195-a-ficcao-inquietante-de-jeferson-tenorio-por-bruna-carla-dos-santos. Acesso em: 20 jun. 2022.

A resenha de “O beijo na parede”, de Jeferson Tenório, apresenta parte da realidade das personagens descritas no romance e reflexões da resenhista a respeito das desigualdades sociais presentes na obra.

Na resenha, como podemos identificar a voz da resenhista e a voz do autor da obra? Apresente um trecho de cada uma das vozes identificadas para justificar a sua resposta.

Leia o trecho do artigo de opinião a seguir:
Em 1875, um francês chamado Georges Bizet compôs a ópera Carmen, em que compara o amor a um pássaro rebelde. Em 2015, o rapper belga Stromae usou o ritmo dessa mesma ópera para sustentar uma letra de rap que compara a ilusão do amor a um pássaro azul que conhecemos muito bem: o Twitter.
Famoso por suas rimas sagazes e críticas contundentes, Stromae cutuca a ferida e questiona o quão sociais são essas redes, às quais devotamos tanto tempo, e coloca em cheque o hiperconsumismo. Segundo ele, os contatos que fazemos em sites como o Twitter e o Facebook não passam de ilusões de relação e afeto – no fundo, estamos sozinhos.
“O amor é como o pássaro do Twitter. Nos apaixonamos por ele, apenas por 48 horas. Primeiro você se registra, e depois você segue. Você se vicia nele, e acaba sozinho”, diz a letra.

Disponível em: https://www.hypeness.com.br/2015/04/voce-tambem-virou-escravo-das-redes-sociais/. Acesso em: 20 jun. 2022.

O trecho desse artigo de opinião apresenta críticas ao nosso comportamento nas redes sociais.
Que crítica é essa?

Além disso, quais são os argumentos utilizados pelo autor para fazê-la?