AULA 14/2022 Recomposição 9º ano – Língua Portuguesa - 15/08/2022

Atividades para Recomposição da Aprendizagem

  1.  Leia a tira a seguir:

Assinale a alternativa que completa o texto do 1º quadrinho com os verbos tricotar e brincar no pretérito imperfeito e com o verbo perder no pretérito perfeito.

2. Leia trechos da canção a seguir e responda ao que é proposto:

Amor para recomeçar- Barão Vermelho

I. Desejo que você tenha quem amar.

II. E quando estiver bem cansado.

III. Ainda exista amor pra recomeçar.

IV. Pra recomeçar.

Assinale a alternativa correta com relação à letra da canção “Amor para recomeçar”, do grupo Barão Vermelho.:

(A) No verso II, o verbo “estar” está conjugado no modo subjuntivo e expressa uma certeza.

(B) No verso I, o verbo “ter” está conjugado no modo subjuntivo e expressa uma dúvida.

(C) Somente no verso IV o verbo está conjugado no modo subjuntivo.

(D) Tanto no verso I quanto no verso II, os verbos indicam uma certeza.

3.  Leia o cartaz e responda:

Disponível em: https://www.geledes.org.br/anvisa-aprova-vacina-contra-hpv-para-mulheres-de-todas-idades-no-brasil/ Acesso em 21 de jun. de 2022.

A frase, Vacine-se contra o HPV, cuja forma verbal, no modo imperativo, foi empregada neste anúncio publicitário tem a intenção de

(A)  um estímulo, conselho ou ordem ao interlocutor o influenciando a cumprir a ação expressa pelo verbo.

(B) uma ação possível, porém duvidosa, que pode ou não ser realizada, sem nenhuma intenção de influenciar o interlocutor.

(C) uma ação real ou verossímil pelo falante, representando um fato já ocorrido, desconsiderando qualquer incerteza.

(D) uma condição impossível em relação à existência do fato, considerando-o como incerto.

4. Leia a tirinha e responda à questão.

(WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo: E foi assim que tudo começou. São Paulo: Conrad, 2007. p. 95.) Acesso em 22 de jun. de 2022.

Com base na tira, considere as seguintes afirmativas:

I. As ações descritas pelo menino fazem parte de seu plano com relação à possível vinda de um irmão ou irmã.

II. A resposta de Calvin à pergunta de Haroldo indica que ele já pode abandonar o plano que vinha executando.

III. O menino adora sábados por se tratar de dia estratégico para dar mais visibilidade aos seus esforços.

Assinale a alternativa correta.

(A) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.

(B) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.

(C) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

(D) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.

5. Leia a charge e responda à questão.

Disponível em: https://jessicaellisekellen.files.wordpress.com/2014/07/sw6.jpg Acesso em 22 de jun. de 2022.

A partir da leitura do texto multimodal acima, é CORRETO afirmar que

(A) Trata-se de uma tirinha, por seu estilo humorístico e multimodal que trata de assuntos atuais.

(B) Trata-se de uma tirinha, por seu estilo crítico e sarcástico de uma situação crônica da sociedade atual, em um único quadro ilustrado.

(C) Trata-se de uma charge, por seu estilo crítico e sarcástico de uma situação crônica da sociedade atual, em um único quadro ilustrado.

(D) Trata-se de uma história em quadrinhos jornalística, por seu estilo humorístico e multimodal que trata de assuntos atuais.

 Leia o fragmento do conto “O gato preto”, de Edgard Allan Poe, para responder às atividades 6 a 9.

Não espero nem solicito o crédito do leitor para a tão extraordinária e, no entanto, tão familiar história que vou contar. Mas porque posso morrer amanhã, quero aliviar hoje o meu espírito. O meu fim imediato é mostrar ao mundo, simples, sucintamente e sem comentários, uma série de meros acontecimentos domésticos. O sentimento que em mim despertaram foi quase exclusivamente o de terror; a muitos outros parecerão menos terríveis do que extravagantes.

Já na minha infância era notado pela docilidade e humanidade do meu caráter. Tão nobre era a ternura do meu coração, que eu acabava por tornar-me num joguete dos meus companheiros. Tinha uma especial afeição pelos animais e os meus pais permitiam-me possuir uma grande variedade deles. Com eles passava a maior parte do meu tempo e nunca me sentia tão feliz como quando lhes dava de comer e os acariciava. Esta faceta do meu caráter acentuou-se com os anos, e, quando homem, aí achava uma das minhas principais fontes de prazer. No amor desinteressado de um animal, no sacrifício de si mesmo, alguma coisa há que vai direto ao coração de quem tão frequentemente pode comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade do homem.

Casei jovem e tive a felicidade de achar na minha mulher uma disposição de espírito que não era contrária à minha. Vendo o meu gosto por animais domésticos, nunca perdia a oportunidade de me proporcionar alguns exemplares das espécies mais agradáveis. Tínhamos pássaros, peixes dourados, um lindo cão, coelhos, um macaquinho, e um gato.

Este último era um animal notavelmente forte e belo, completamente preto e excepcionalmente esperto. Quando falávamos da sua inteligência, a minha mulher, que não era de todo impermeável à superstição, fazia frequentes alusões à crença popular que considera todos os gatos pretos como feiticeiras disfarçadas. Não quero dizer que falasse deste assunto sempre a sério, e se me refiro agora a isto não é por qualquer motivo especial, mas apenas porque me veio à ideia.

Plutão, assim se chamava o gato, era o meu amigo predileto e companheiro de brincadeiras. Só eu lhe dava de comer e seguia-me por toda a parte, dentro de casa. Era até com dificuldade que conseguia impedir que me seguisse na rua.

Disponível em: https://www.netmundi.org/home/2017/o-gato-preto-de-edgar-allan-poe-um-conto-autobiografico/ Acesso em 20 de jun. de 2022.

6. Após a leitura do texto, é correto afirmar:

(A) O texto é narrado em terceira pessoa, tendo o olhar distante e analítico do narrador sobre os fatos descritos.

(B) O texto é narrado em terceira pessoa, e o narrador expõe seu ponto de vista, suas crenças e seus sentimentos.

(C) O narrador do texto é caracterizado como narrador-personagem, e os fatos são narrados de acordo com seus pensamentos e percepções.

(D) O texto é narrado em primeira pessoa, e o narrador descreve os acontecimentos de forma impessoal, sem demonstrar seu ponto de vista.

7. Observe o trecho do texto “Já na minha infância era notado pela docilidade e humanidade do meu caráter. Tão nobre era a ternura do meu coração, que eu acabava por tornar-me num joguete dos meus companheiros.”, qual é o foco narrativo desse trecho? Ou seja, ele está narrado em qual pessoa verbal?

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8. No trecho “Plutão, assim se chamava o gato, era o meu amigo predileto e companheiro de brincadeiras.” podemos afirmar que em se tratando de classe gramatical, a primeira palavra sublinhada é um substantivo, a segunda é um artigo definido, enquanto a terceira trata-se de __________________ .

9. Sobre o texto, está correto afirmar que

(A) Tinha uma especial afeição pelos animais, pena que os seus pais não lhe permitiam que os possuísse.

(B) Passava a maior parte do seu tempo com os animais e se sentia muito feliz quando lhes dava de comer e os acariciava.

(C) Amava animais em sua infância, mas quando tornou-se adulto, a convivência com eles não lhe dava mais nenhum prazer.

(D) Casou-se jovem e teve a infelicidade de achar na esposa uma disposição de espírito contrária a dele.

10. Leia o texto a seguir e responda à atividade.

Venha ver o pôr do sol

Lygia Fagundes Telles

 […] Ela subiu sem pressa a tortuosa ladeira. À medida que avançava, as casas iam rareando, modestas casas espalhadas sem simetria e ilhadas em terrenos baldios. No meio da rua sem calçamento, coberta aqui e ali por um mato rasteiro, algumas crianças brincavam de roda. A débil cantiga infantil era a única nota viva na quietude da tarde.

Ele a esperava encostado a uma árvore. Esguio e magro, metido num largo blusão azul-marinho, cabelos crescidos e desalinhados, tinha um jeito jovial de estudante.

– Minha querida Raquel.

Ela encarou-o séria. E olhou para os próprios sapatos.

– Veja que lama. Só mesmo você inventaria um encontro num lugar destes. Que ideia, Ricardo, que ideia! […]

Disponível em: https://www.beatrix.pro.br/index.php/venha-ver-o-por-do-sol-lygia-fagundes-telles/ Acesso em 20 de jun. de 2022.

O narrador do conto caracteriza-se por

(A) observar os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos fatos e às personagens.

(B) propor-se a contar a história e a participar dela, incluindo-se também como uma personagem.

(C) relatar a história, participando dela e preocupando-se com o encontro das personagens.

(D) revelar-se um sujeito que sabe tudo sobre as personagens e sobre o que acontecerá no encontro delas.

Leia a crônica, atentando às características do gênero e responda às atividades 11, 12 e 13.

A carroça dos cachorros

Quando de manhã cedo, saio da minha casa, triste e saudoso da minha mocidade que se foi fecunda, na rua eu vejo o espetáculo mais engraçado desta vida.

Amo os animais e todos eles me enchem do prazer natureza.

Sozinho, mais ou menos esbodegado, eu, pela manhã desço a rua e vejo.

O espetáculo mais curioso é o da carroça dos cachorros. Ela me lembra a antiga caleça dos ministros de Estado, tempo do império, quando eram seguidas por duas praças de cavalaria de polícia.

Era no tempo da minha meninice e eu me lembro disso com as maiores saudades.

— Lá vem a carrocinha! — dizem.

E todos os homens, mulheres e crianças se agitam e tratam de avisar os outros.

Diz Dona Marocas a Dona Eugênia:

— Vizinha! Lá vem a carrocinha! Prenda o Jupi!

E toda a “avenida” se agita e os cachorrinhos vão presos e escondidos.

Esse espetáculo tão curioso e especial mostra bem de que forma profunda nós homens nos ligamos aos animais.

Nada de útil, na verdade, o cão nos dá; entretanto, nós o amamos e nós o queremos.

Quem os ama mais, não somos nós os homens; mas são as mulheres e as mulheres pobres, depositárias por excelência daquilo que faz a felicidade e infelicidade da humanidade — o Amor.

São elas que defendem os cachorros dos praças de políciajustificado e dos guardas municipais; são elas que amam os cães sem dono, os tristes e desgraçados cães que andam por aí à toa.

Todas as manhãs, quando vejo semelhante espetáculo, eu bendigo a humanidade em nome daquelas pobres mulheres que se apiedam pelos cães.

A lei, com a sua cavalaria e guardas municipais, está no seu direito em persegui-los; elas, porém, estão no seu dever em acoitá-los.

Lima Barreto (Marginália)

Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2020/10/cronica-carroca-dos-cachorros-lima.html Acesso em 20 de jun. de 2022.

11. A crônica em que há referência a fatos da vida cotidiana de alguns anos atrás — que era o recolhimento de cães por carros das prefeituras parecidos com camburões de animais — apresenta característica marcante do gênero crônica ao

(A) expressar o tema com dificuldades de compreensão ao leitor, pois não segue uma sequência do tempo.

(B) manter-se fiel aos acontecimentos do cotidiano, retratando-os por meio de uma linguagem ora rebuscada, ora simples e de fácil compreensão ao leitor.

(C) contar história centrada na solução de um enigma, construindo os personagens psicologicamente e revelando-os pouco a pouco.

(D) mostrar, de maneira humorística, a vida na cidade, das relações humanas de seus moradores e de como odiavam os animais.

12. A partir das informações do quadro, qual é o tipo de narrador do texto acima? Justifique e comprove sua resposta com dois trechos do texto.

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13. Em “Quando de manhã cedo, saio da minha casa, triste e saudoso da minha mocidade que se foi fecunda, na rua eu vejo o espetáculo mais engraçado desta vida.”, a palavra destacada serve para

14. Com base na tirinha a seguir, responda:

A tirinha é construída em torno de uma crítica feita pelo trabalhador. Essa crítica se dirige ao seguinte aspecto da vida profissional do personagem

(A) atividades laborais inúteis.

(B) ascensão funcional obstruída.

(C) adoção de procedimento ilegal.

(D) regras de conduta descumpridas.

15. Leia atentamente a charge a seguir e responda:

Disponível em: aaa.png (571×188) (bp.blogspot.com). Acesso em 22 de jun. de 2022

Com base na interpretação da Charge, é possível induzir que

(A) um sonho custa tão pouco que é possível conquistá-lo jogando apenas uma moeda em um poço de desejos.

(B) caso o personagem tivesse jogado várias moedas, seu sonho teria sido realizado.

(C) para que um sonho se realize, são necessárias dez moedas, no mínimo.

(D) os sonhos para serem realizados custam mais que apenas uma moedinha.

16. Leia a tirinha abaixo e responda

Disponível em: https://ospassarinhos.wordpress.com/2009/10/27/amigo-para-todas-as-horas/. Acesso em 22 de jun. de 2022.

A palavra “Claro!” conforme a tirinha pode ser classificada em interjeição de

(A) ânimo

(B) concordância.

(C) estímulo.

(D) agradecimento.

17. Leia o texto.

[…] Agrilhoados aos pares, pelas pernas, com uma corrente de cerca de 2 metros, os condenados emergiam dos subterrâneos do Limoeiro e, ofuscados pela claridade, arrastavam-se pelas ladeiras do bairro da Alfama em direção à Ribeira das Naus, o porto localizado a cerca de meia légua (3 quilômetros) dali. Cobertos somente por uma túnica azul de algodão grosseiro, com cabelo e barba raspados, macilentos e esqueléticos, os prisioneiros marchavam atados também por um cinto de ferro preso em torno da cintura e que os mantinha separados por no máximo 1 metro entre si. Aos cativos de origem nobre era reservada a prerrogativa de serem acorrentados unicamente pelos pés. 

Disponível em:/https://visionvox.net/biblioteca/e/Eduardo_Bueno_a_Coroa,_a_Cruz_E_a_Espada_(brasilis_Vol._04). Acesso em 20 de jun. de 2022.

  Em relação ao tipo de texto, podemos afirmar que se trata de

(A) um texto predominantemente descritivo, pois apresenta detalhadamente o contexto da captura dos escravos.

(B) um texto predominantemente narrativo, pois conta a história e o contexto da captura dos escravos.

(C) uma matéria jornalística, pois apresenta linguagem objetiva e fiel à realidade.

(D) um texto metafórico, pois apresenta figuras e imagens que simbolizam o contexto da escravidão.

  Leia o texto e responda às atividades 18 a 20.

Texto I

Tempos Modernos

No meio do trânsito, o motorista diminuiu a marcha do carro, que ficou reduzido à velocidade de um pedestre. Estranhei a mudança, ele me apontou um esquisito negócio pendurado no poste mais próximo e informou: “É o ‘Big Brother’”.

A expressão pegou graças ao famoso romance de George Orwell (“1984”), que virou série em TVs de todo o mundo, representando a perda de privacidade dos cidadãos que ficam dispostos e expostos ao olho implacável de uma câmera ligada ao estado-maior ou ao Grande Irmão que patrulha todas as ações da sociedade. A primeira referência a esse tipo de poder universal não é de George Orwell nem de seu livro, publicado em 1949.

Antes dele, em 1935, Charles Chaplin, em “Tempos Modernos”, já mostrava a potencialidade da tecnologia na guarda dos valores da classe dominante sobre o resto da manada. O operário Carlitos, estressado na esteira de montagem de uma fábrica monstruosa, onde aperta parafusos alucinadamente, pede ao capataz de seu setor a licença para ir ao banheiro. Mal entra ali, numa imensa tela que ocupa toda a parede, aparece em “close” o dono da fábrica, de cara amarrada, que o recrimina com aspereza, ordenando-lhe que retorne imediatamente ao trabalho: a produção não pode parar. O filme de Chaplin continua sendo a crítica mais contundente aos tempos modernos, mas nada tem de reacionário, pelo contrário: em alguns países, foi proibido por ser propaganda comunista. Embora nunca tenha confessado, esta cena foi o ponto de partida para Orwell criar o Big Brother, cuja amplitude é maior, universal.

Na Idade Média, quando a tecnologia da época era bem mais primitiva, os anacoretas e ascetas (os solitários) colocavam em suas tendas ou celas um cartaz com o aviso: “Deus me vê!”.

Dá mais ou menos no mesmo.

(Fonte: Carlos Heitor Cony. https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2505200805.htm). Acesso em: 01° jul.2022.

18. Após a leitura atenta do Texto I, percebe-se que o narrador traça uma possível relação comparativa entre o filme de Chaplin, o livro de Orwell “1984” e os tempos modernos porque

(A) ao longo da história do homem, há muitas influências políticas nas relações sociais estabelecidas.

(B) as personagens são as mesmas, apenas mudam-se os tempos e as vontades individuais.

(C) os exemplos apresentados demonstram a perda de privacidade dos cidadãos, fato comprovado até os dias atuais.

(D) o tempo e a evolução humana muito alteraram as relações de poder.

19. De acordo com o texto, em 1935, Charles Chaplin, já mostrava a potencialidade da tecnologia na guarda dos valores da classe dominante sobre o resto da manada em

20. De acordo com o texto, todas as afirmativas estão corretas, exceto:

(A) Charles Chaplin, em “Tempos Modernos”, já mostrava a potencialidade da tecnologia na guarda dos valores da classe dominante sobre o resto da manada.

(B) O operário Carlitos, estressado na esteira de montagem de uma fábrica monstruosa, onde aperta parafusos alucinadamente, pede ao capataz de seu setor a licença para ir ao banheiro, mas é recriminado pelo dono da fábrica, ordenando-lhe que retorne imediatamente ao trabalho.

(C) O filme de Chaplin jamais foi visto como uma crítica aos tempos modernos, e nada tem de reacionário, pelo contrário: em alguns países, é sugerido por ser propaganda comunista.

(D) Embora nunca tenha confessado, esta cena foi o ponto de partida para Orwell criar o Big Brother, cuja amplitude é maior, universal.

Leia atentamente o poema a seguir, escrito por Vinicius de Moraes e Tom Jobim, para responder as atividades de número 21a 23.

“Tristeza não tem fim

Felicidade sim…

A felicidade é como a pluma

Que o vento vai levando pelo ar

Voa tão leve

Mas tem a vida breve

Precisa que haja vento sem parar.

A felicidade é como a gota

De orvalho numa pétala de flor

Brilha tranquila

Depois de leve oscila

E cai como uma lágrima de amor.

A felicidade é uma coisa louca

Mas tão delicada, também

Tem flores e amores de todas as cores

Tem ninhos de passarinhos

Tudo isso ela tem

E é por ela ser assim tão delicada

Que eu trato sempre dela muito bem”.

21. Na segunda estrofe do poema, ao comparar a felicidade a uma pluma, os autores do poema pretendem enfatizar que

(A) a alegria sempre vence a tristeza.

(B) a felicidade humana é de curta duração.

(C) não há nada que possa perturbar um coração feliz.

(D) a felicidade pode aparecer na vida de formas imprevisíveis.

22. Figuras de Linguagem, também chamadas de figuras de estilo, são recursos estilísticos usados para dar maior ênfase à comunicação e torná-la mais bonita. No poema lido, o poeta utiliza, entre outras, a figura de linguagem comparação. A que o poeta compara a felicidade? Comprove sua resposta com trechos do texto.

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23. Sobre o texto é coreto afirmar que

(A) Tristeza tem fim/Felicidade não…

(B) A felicidade é muito pesada e não pode ser levada pelo vento.

(C) Felicidade tem a vida bem longa, como a vida da gente.

(D) A felicidade é uma coisa louca e ao mesmo tempo é delicada.

24. Leia o texto a seguir e responda à questão:

Ler devia ser proibido… Comece a ler HOJE

LER PODE TORNAR O HOMEM PERIGOSAMENTE HUMANO

“[…] A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.”

Muito interessante essa leitura, né? Pois é! Nesse trecho, está escrita a mais pura verdade, pois a leitura liberta da alienação da ideologia imposta pelo sistema, então, podemos chegar à conclusão de que ler é realmente perigoso, mas muito mais perigosa é a alienação de quem sequer sabe ler, e bem pior é quem sabe ler, mas não sabe o poder que as palavras têm não sabendo interpretá-las.

Beeeijos e até mais!!!

Disponível em: https://vermelho.org.br/2013/03/17/guiomar-de-grammont-ler-devia-ser-proibido/#:~:text=A%20leitura%20amea%C3%A7a%20os%20indiv%C3%ADduos,tornar%20o%20homem%20perigosamente%20human. Acesso em: 21 jun. 2022.

No título do texto, a expressão “Comece a ler HOJE” tem como objetivo principal

(A) interferir no comportamento do leitor.

(B) informar acerca da alienação provocada pela leitura.

(C) mostrar a agressividade da autora em relação ao leitor.

(D) apresentar o conceito da autora a respeito do ato de ler.

Leia o texto a seguir e responda às atividades 25 a 27.

A raiva de ser índio

Daniel Munduruku

A gente não pede para nascer, apenas nasce. Alguns nascem ricos, outros pobres; uns nascem brancos, outros negros; uns nascem num país onde faz muito frio, outros, em clima quente. Enfim, nós não temos muita opção mesmo. O fato é que, quando a gente percebe, já nasceu. Eu nasci índio. Mas não nasci como nascem todos os índios. Não nasci numa aldeia, rodeada de mato por todo lado; com um rio onde as pessoas pescam peixe quase com a mão de tão límpida que é a água. Não nasci dentro de uma Uk’á. Eu nasci na cidade.

Munduruku, Daniel. A raiva de ser índio. 15.01.2017.

Disponível em: https://www.xapuri.info/cultura/daniel-munduruku-indio/. Acesso em: 20 jun. 2022.

25. No trecho do texto A raiva de ser índio, romance biográfico de Daniel Munduruku, há uma reconstrução da memória coletiva a partir da realidade individual do autor. Selecione um trecho em que há registro de memória individual e um trecho em que há registro de memória coletiva.

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26.Em “O fato é que, quando a gente percebe, já nasceu.” a conjunção destacada da ideia de

(A) adição.

(B) tempo.

(C) comparação.

(D) oposição.

27.Em “com um rio onde as pessoas pescam peixe quase com a mão de tão límpida que é a água.” a palavra destacada serve para

(A) intensificar.

(B) quantificar.

(C) igualar.

(D) diminuir.

28. Leia o texto e responda à questão.

Um jovem executivo estava saindo do escritório, quando vê o presidente da empresa em frente à máquina de picotar papéis, com um documento na mão.

— Por favor — diz o presidente — isto é muito importante e minha secretária já saiu. Você sabe como funciona esta máquina?

— Lógico! — responde o jovem executivo, sem perder a oportunidade de se mostrar para o chefe. Ele liga a máquina, enfia o documento e aperta um botão.

— Excelente! Muito obrigado — agradece o presidente — eu só preciso de uma cópia.

O humor da piada decorre de um fato no texto. Identifique e justifique sua resposta.

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29. Leia os quadrinhos a seguir e escreva um parágrafo relatando o que aconteceu.

Disponível em: https://i.pinimg.com/564x/d5/b8/25/d5b8259a015001a547c4d08dbb574e40.jpg. Acesso em 22 jun. 2022

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30. Leia o texto e responda à questão.

A canção é um gênero que comumente contém muitas figuras de linguagem. Na canção Cotidiano, de Chico Buarque, qual figura de linguagem pode ser identificada no trecho “me sorri um sorriso pontual”? Explique.

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Leia o texto e responda às atividades de número 31 a 34.

Texto 1

Por que tiramos e postamos tantos selfies?

[…] A definição do Oxford Dictionary para selfies é bem abrangente na estética — qualquer foto que você tire de si mesmo é um selfie, mesmo que não seja do próprio rosto —, mas carrega consigo a ideia de publicação: “Uma fotografia que alguém tira de si mesmo, tipicamente registrada com um smartphone ou uma webcam e então postada em alguma rede social”. Ou seja: embutido no conceito do selfie vem o ato de publicá-lo. Se ninguém o vir, não é um selfie. […]

NARCISISMO DIGITAL

“A arte da autocomunicação em massa, termo cunhado pelo teórico da comunicação Manuel Castells, atingiu altos níveis de sofisticação desde a popularização das mídias sociais”, explicou à GALILEU a professora José van Dijck, especialista em estudos de mídia da Universidade de Amsterdã. “Essas novas plataformas — Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat — alimentam uma tendência à autopromoção.” E surge a dúvida: sempre gostamos de nos exibir e os selfies apenas refletem isso, ou as câmeras frontais e o Instagram acabaram despertando nosso lado exibicionista?

A psicóloga Pamela Rutledge, que analisa o impacto das redes sociais e da tecnologia na sociedade, acredita que isso é natural. “Todo mundo busca aprovação. É parte da nossa composição biológica. Isso só se torna um problema se o indivíduo depender exclusivamente da aprovação dos outros para se sentir bem consigo mesmo. É um comportamento que não se restringe à internet, é mais um problema fundamental com autoestima e vai se manifestar em relacionamentos e comportamento offline, também”, explica.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/02/por-que-tiramos-e-postamos-tantos-selfies.html. Acesso em: 21 de jun. de 2022.

31.O artigo da Revista Galileu trata do fenômeno de tirar e postar os selfies. Quais estratégias o autor do artigo utiliza para sustentar seus argumentos? Qual é a relação construída entre tirar e postar os selfies e a aprovação dos outros?

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 Observe o texto a seguir e responda:

Texto 2

32. O texto 1 e o texto 2 se relacionam porque ambos

(A) abordam o conceito de selfies e os variados benefícios de postá-las em redes sociais.

(B) são artigos da Revista Galileu e falam do fenômeno de tirar e postar selfies.

(C) falam dos prejuízos causados pela dependência da aprovação dos outros nas redes sociais.

(D) tratam dos inúmeros benefícios de dependerem de aprovação nas redes sociais.

33. No trecho “Essas novas plataformas — Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat — alimentam uma tendência à autopromoção.” E surge a dúvida: sempre gostamos de nos exibir e os selfies apenas refletem isso,…” a palavra destacada remete

(A) a essas novas plataformas.

(B) ao Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat.

(C) a sempre gostamos de nos exibir.

(D) a alimentam uma tendência.

34. Em ”explicou à GALILEU a professora José van Dijck, especialista em estudos de mídia da Universidade de Amsterdã.” a vírgula foi utilizada para

(A) isolar advérbio de tempo e lugar justapostos.

(B) intercalar elementos que exercem a mesma função sintática.

(C) intercalar uma informação ou um pensamento.

(D) isolar um aposto.

35. Leia o texto e responda ao que se pede.                                                           

O amor que vemos no rosto de um homem- Marleth Silva

Só os ingênuos acreditam que as histórias sempre têm começo, meio e fim. Lá no fundo sabemos que as experiências importantes da nossa vida não acabam nunca, que seguem abrigadas, espremidas em um canto de nós. Não é fácil livrar-se delas. Mas precisamos acreditar que acabaram para não carregar tanta bagagem pesada pela vida afora. Para não carregar duas histórias que parecem incompatíveis: duas histórias de amor, por exemplo. A nova história não deveria eliminar a velha? Só os ingênuos acreditam que as histórias de amor sempre têm começo, meio e fim.

Disponível em: http//www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/colunistas/marleth-silva/o-amor-que-vemos-no-rosto-de-um-homem-brc6q5rcihoblnw2coa16zpxw/ Acesso em 20 de jun. de 2022.

Em seu artigo, qual é a tese que Marleth Silva defende? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

36. Leia o texto e responda ao que se pede.

O jingle acima foi criado para a Copa do Mundo de 1970. Tendo em vista o seu contexto, responda: qual foi o intuito dos produtores ao lançar esse jingle?

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37. Leia o texto e responda ao que se pede

Plástico, pra que te quero!?

Rodrigo Silva

A Organização da Nações Unidas (ONU) estabeleceu o ano 2020 como o ANO DOS OCEANOS. Cobrindo cerca de 75% da superfície do planeta, eles são responsáveis por três serviços ecossistêmicos fundamentais à nossa sobrevivência: vasta biodiversidade, fornecimento de alimento e produção de oxigênio para o planeta (sim, os oceanos são o pulmão do planeta!). Apesar dessa importância fundamental, as ações antrópicas têm degradado consideravelmente esses ecossistemas, os colocando sob uma ameaça sem precedentes na história.
Um estudo japonês publicado em 2018, mostrou fotografias de sacolas plásticas na Fossa das Marianas, considerado o lugar mais profundo do planeta, a mais de 10 000 metros de profundidade. Essa informação associada a outros estudos, implica dizer que a poluição plástica está em quase todos os ambientes terrestres do planeta e em todos os seus oceanos.
Anualmente, mais de dez milhões de toneladas de plástico entram nos ambientes marinhos e, devido as correntes marítimas, esses resíduos acabam se concentrando em locais específicos, os tornando verdadeiros lixões a céu aberto em pleno oceano.
Outra triste notícia é que os animais marinhos também sofrem as consequências de tudo isso.
Certamente, todos já vimos fotos de golfinhos, tartarugas, aves, peixes, entre outros animais, com algum pedaço de plástico em seu corpo. Entretanto, não só os grandes organismos são prejudicados por esses poluentes. Pesquisadores do Reino Unido, descobriram uma pequena espécie de microcrustáceo (chamada de Eurythenes plasticus – semelhante a um pequeno camarão) nas profundezas da Fossa Marinha. Ao analisarem o animal, os cientistas descobriram em seus órgãos internos, partículas de PET (plástico utilizado na fabricação de garrafas, por exemplo).
(…)
Assim, o cuidado com esses locais é primordial para que tenhamos uma sadia qualidade de vida além de preservar a biodiversidade local, garantindo alimento e oxigênio para as presentes e futuras gerações. Fica a pergunta: há algum lugar nesse mundo que esteja protegido da poluição?

  • Rodrigo Silva é biólogo, doutor em Ciências e coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter.

Disponível em: /https://www.ecodebate.com.br/categoria/art/. Acesso em 30 jun. 2022. (adaptado)

Qual a tese (opinião, ponto de vista, posicionamento) defendida pelo autor no primeiro parágrafo?

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38. Leia o texto e responda ao que se pede.

Nações Unidas: Malala, falando sobre inspirar pessoas: você vai viajar o mundo como Mensageira da Paz da ONU. Como você pretende inspirar jovens, especialmente aqueles que, pela região onde vivem, sentem que não há esperança, que não existe razão para ir à escola?
Malala: Como tenho feito no último ano, visitei vários países como Líbano e Jordânia. Conheci meninas sírias refugiadas; conversei com garotas na Nigéria. E vou continuar fazendo isso nesse cargo de Mensageira da Paz; estarei em países diferentes conhecendo meninas maravilhosas e inspiradoras. Vou fazer questão de dizer que a voz delas é importante; que isso pode mudar o mundo. Eu comecei falando no Vale do Swat e agora vocês podem ver que a voz de uma criança é mais poderosa do que as armas dos terroristas. […]

YOUSAFZAI, Malala. Entrevista: Malala Yousafzai. Entrevista concedida à Dianne Penn.
Tradução de Leda Letra. ONU News. 11 de abril 2017.
Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2017/04/1582761-entrevista-malala-yousafzai. Adaptado. Acesso em 20 de jun. de 2022.

Qual o motivo do entrevistador ter usado a palavra “onde” (em destaque) e não “aonde”? Justifique a sua resposta.

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Leia o texto a seguir e responda às atividades 39 e 40:

CENA XII

Entra TIBÚRCIO com os copos
AMÁLIA (Preparando os copos) – Aqui tens. Essa água de flor de laranja veio-me de Paris.
ALFREDO – Mandar buscar água desta em França, estando-se no país das laranjeiras?
JÚLIA – Em casa de ferreiro, espeto de pau. Os senhores, que são tão orgulhosos das grandezas da sua terra, por que não fazem estas coisas boas e ao menos luvas e sapatos? Confesso que quando ouço falar em Paris, parece-me que ouço falar do céu. Aquilo não é Paris, é Paraíso. Este é o seu nome.

ALEGRE, Manuel de Araújo Porto. Os Lobisomens. Comédia Brasileira em três atos.
Disponível em https://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000152.pdf Acesso em 20 de jun. de 2022.

39. A que gênero textual pertence o texto acima? Que características do texto justificam a sua resposta?

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40. No fragmento acima, a personagem Júlia faz uso do provérbio: “Em casa de ferreiro, espeto de pau”. Considerando o contexto, qual o sentido desse dito popular?

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  1. Leia o texto a seguir e responda ao que é proposto:

Já se sabe há algum tempo que hábitos alimentares também podem modificar os trilhões de microrganismos que vivem no intestino (conhecidos coletivamente como microbiota intestinal) e contribuir para a obesidade, diabetes e câncer. Uma parceria do Departamento de Imunologia do Instituto de Microbiologia da UFRJ com a Universidade da Califórnia, em San Diego (UCSD), nos EUA, propôs estudar se a ingestão do carboidrato Neu5Gc da carne vermelha poderia provocar alterações na microbiota intestinal. Descobriu-se que algumas bactérias intestinais têm enzimas capazes de retirar o Neu5Gc das proteínas da carne para utilizá-lo como nutriente.
O estudo, publicado em setembro de 2019 na revista Nature Microbiology, apresenta a possibilidade de usar essas enzimas bacterianas, chamadas sialidases, para limpar o Neu5Gc de nossos tecidos ou remover potencialmente o carboidrato da carne vermelha antes de ser consumida. Karsten Zengler, pesquisador da Universidade da Califórnia e autor sênior do estudo, disse esperar que essa abordagem possa ser usada como uma espécie de probiótico (produtos com bactérias saudáveis) ou probiótico (produto que serve de alimento para as bactérias da microbiota) para ajudar a reduzir a inflamação e o risco de doenças inflamatórias – sem abrir mão do bife.
Os cientistas sabem há décadas que o câncer de cólon e a aterosclerose são mais comuns em pessoas que comem muita carne vermelha, mas não em carnívoros não humanos. O Neu5Gc foi implicado como o elo entre o consumo de carne vermelha e essas doenças humanas em estudos anteriores publicados pelo mesmo grupo de pesquisas da UCSD. Eles mostraram que o Neu5Gc na dieta promove inflamação, tumores e aterosclerose em camundongos deficientes em Neu5Gc (semelhantes a humanos).

SILVA, F. A. Sem abrir mão do bife. Ciência Hoje, n° 362, jan-fev. 2019.
Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/sem-abrir-mao-do-bife/. Fragmento. Acesso em: 20 jun. 2022.

Quais características presentes no texto acima o define como um artigo de divulgação científica?

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42. Leia o texto a seguir e responda ao que é proposto:

Você comemora 13 de maio, é?
Eu sei bem por quê!
Porque nos livros de História
Não contaram o que aconteceu!
Num dia éramos escravos
E no dia seguinte libertos
Mas não nos deram estrutura
Não fizeram o que era o certo!
E como num passe de mágica:
– Agora se vira, ô negro!
Isabel nos libertou
Porque a Inglaterra pressionou,
Não porque ela era boazinha!
Se boazinha ela fosse
Tinha era indenizado as negrinhas!


DE PAULA, Josi. 13 de maio

Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/30/slam-literatura-e-resistencia.  Acesso em: 20 jun. 2022.

Dia treze de maio é conhecido como o Dia da Abolição da Escravatura no Brasil. Nos versos apresentados, a poeta estabelece uma crítica dirigida a pessoas que comemoram esse dia ou ao contexto histórico e social que o rodeia? Justifique sua resposta com trechos do poema.

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