AULA 17/2022 – PARTE 1- Poema; Recursos linguísticos em textos literários. PARTE 2- Contos de enigma e Foco narrativo - 21/09/2022

PARTE 1

Disponível em: http://www.contioutra.com/content/uploads/2014/06/image11.jpg / Acesso em 15 de set. de 2022

O QUE É POEMA?

O poema é um gênero textual que utiliza as palavras como matéria-prima, organizando-as em versos, estrofes ou prosa, ou seja, apresenta uma estrutura que permite defini-lo como gênero. A palavra poema é derivada do verbo grego poein, que significa “fazer, criar, compor”. No Brasil existem vários e várias poetas, entre eles está o poeta Vinícius de Moraes, cujo poema é um belo exemplo.

O poema pode ser escrito com normas rígidas, conforme exemplo ao lado (de forma fixa), ou em versos livres, nos quais mais valem as imagens do que a métrica.

Disponível em https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/o-que-poema.htm Acesso em 26 de ago. de 2022. (adaptado)

Os principais elementos que compõem um poema são o verso, a métrica, a estrofe, a rima e o ritmo. Mas nem todo poema é composto por esses elementos: há poemas em prosa, bem como poemas que aliam elementos visuais à linguagem verbal, contrariando assim a ideia de que o poema deve prender-se a regras como métrica ou rimas.

O poema pode ser definido como um texto em que a linguagem é explorada em suas mais variadas dimensões, dos seus aspectos sonoros aos visuais (caso da poesia concreta). No poema, mais do que em outros gêneros textuais, a linguagem vai além de sua função meramente comunicativa, transformando-se em objeto artístico por excelência.

Disponível em https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/o-que-poema.htm Acesso em 26 de ago. de 2022.

Observe como os aspectos linguísticos são bem trabalhados no poema de Cecília Meireles:

Disponível em https://nuhtaradahab.wordpress.com/2011/01/22/cecilia-meireles-antologia-poetica/ Acesso em 26 de ago. de 2022

Tipos de poemas

Segundo a classificação literária, os poemas são reunidos em três gêneros:

1. Poemas líricos: de caráter sentimental e subjetivo, por exemplo, o haicai e o soneto.

2. Poemas épicos: contém a presença de heróis, por exemplo, a epopeia e a fábula.

3. Poemas narrativos: feitos para serem encenados, por exemplo, os autos e as farsas.

Verso e métrica

O verso é cada linha de um poema, e a métrica representa as medidas dos versos utilizados. Assim, os versos são classificados de acordo com as sílabas poéticas que apresentam. São eles:

  • Monossílabo – verso com uma sílaba poética
  • Dissílabo – verso com duas sílabas poéticas
  • Trissílabo – verso com três sílabas poéticas…

Tipos de versos

  • Versos regulares: também chamados de versos isométricos, são aqueles que possuem a mesma medida.
  • Versos livres: também chamados de versos heterométricos, são os aqueles que possuem medidas diferentes, ou seja, são irregulares.
  •   Versos brancos: também chamados de versos soltos, são aqueles que não apresentam esquemas de rima, no entanto, podem apresentar métrica (medida).

Exemplo de poema com versos regulares

Disponível em https://www.lucianodidimo.com/post/soneto-no-mar Acesso em 26 de ago. de 2022.

Exemplo de poema com versos livres e brancos

O adolescente

Mário Quintana

A vida é tão bela que chega a dar medo,

Não o medo que paralisa e gela,

Estátua súbita,

Mas

esse medo fascinante e fremente de curiosidade que faz

o jovem felino seguir para a frente farejando o vento

ao sair, a primeira vez, da gruta.

Medo que ofusca: luz!

Cumplicemente,

as folhas contam-te um segredo

velho como o mendo:

Adolescente, olha! A vida é nova…

A vida é nova e anda nua

— vestida apenas com o teu desejo!

Disponível em https://www.tudoepoema.com.br/mario-quintana-o-adolescente/Acesso em 26 de ago. de 2022.

Rima

As rimas estão associadas à sonoridade dos poemas e que acontece com a aproximação sonora entre as palavras ou expressões.

Disponível em https://educacao.umcomo.com.br/artigo/como-analisar-um-poema-29557.html Acesso em 26 de ago. de 2022.

Recursos linguísticos – Figuras de linguagem 

As figuras de linguagem são um dos recursos estilísticos mais utilizados nos poemas, pois oferecem maior expressividade aos textos. Os poetas utilizam esses recursos para provocar efeito interpretativo do leitor. Esses artifícios usados na linguagem apresentam como aspecto a exposição de pensamentos que não abrangem o significado literal das palavras. As figuras de linguagem são denominadas também de figuras de estilo.

Disponível em   https://www.infoescola.com/portugues/figuras-de-linguagem/ Acesso em 26 de ago. de 2022.

ATIVIDADES

Leia, com muita atenção, o poema abaixo para responder às atividades 1 a 10.

Lembranças do mundo antigo

Carlos Drummond de Andrade

Clara passeava no jardim com as crianças.

O céu era verde sobre o gramado,

a água era dourada sob as pontes, outros elementos eram azuis, róseos e alaranjados.

O guarda-civil sorria, passavam bicicletas, …

A menina pisava a relva para pegar um pássaro…

O mundo inteiro, a Alemanha, a China,

tudo era tranquilo em redor de Clara.

As crianças olhavam o céu!

Não era proibido.

A boca, o nariz, os olhos estavam abertos!

Não havia perigos.

Os perigos que Clara temia eram

a gripe, o calor, os insetos…

Clara tinha medo de perder o bonde das 11 horas,

esperava cartas que custavam a chegar,

Nem sempre podia usar vestido novo.

Mas passeava no jardim pela manhã!!!

Havia jardins, havia manhãs, naquele tempo!!!

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Lembranças do mundo antigo. In: ___ Sentimento do Mundo, 1940.)

1. De acordo com o poema, o mundo de Clara era

A) mágico, porém tinha ausência de elementos naturais, trazendo um mundo metaforicamente sem felicidade.

B) colorido, mas era inseguro, pois ela não podia caminhar livremente, pelos jardins.

C) sem cor, sem elementos naturais, mundo de mais tristezas em seu cotidiano, pois não podia ser   livre.

D) colorido, pois era rodeada de elementos naturais que simboliza, no plano metafórico, a felicidade.

2.  O que simboliza os passeios de Clara pelo jardim?

A) Remetem a uma garotinha muito presa em casa e quando saía brincava muito.

B) Remetem à ausência de amizades de Clara nas proximidades de sua casa.

C) Remetem ao fato de Clara sentir-se feliz e viver livremente em meio à natureza.

D) Remetem à ausência de aparatos que se tem, hoje, no mundo moderno.

3. Na oposição construída entre o mundo de Clara no passado “…tudo era tranquilo em redor de Clara” e os perigos sugeridos pelo poeta no tempo presente “Não havia perigos”, há um recurso estilístico de sentido que é nomeado como

A) hipérbato.

B) hipérbole.

C) comparação.

D) paradoxo.

4. No poema é traçado um paralelo entre o mundo presente e o passado. Explique essa oposição a partir da leitura do poema.

5. Pela data de publicação do poema lido, pode-se inferir que ele esteja metaforicamente ligado aos problemas trazidos pela Segunda Guerra Mundial?

6.  Há, no poema lido, um certo tom saudosista. Como isso é expresso no texto?

7. No verso “Nem sempre podia comprar um vestido novo” há uma menção à vida financeira de Clara?

8. Segundo o dicionário de nomes próprios, Clara significa “brilhante“, “clara“, “luminosa” e “ilustre“. O bonito e delicado nome feminino de Clara tem origem a partir da palavra em latim clarus.

(Disponível em https://www.dicionariodenomesproprios.com.br/clara/ Acesso em 29 de agosto de 2022.).

Pode-se atribuir o mesmo sentido ao nome dado no poema de Carlos Drummond?

9.  Releia o verso “As crianças olhavam o céu!/ Não era proibido”. O que fica sugerido?

10. No último verso, “Havia jardins, havia manhãs, naquele tempo!!!” sugerem metaforicamente qual ideia?

PARTE 2

Vamos agora estudar mais um pouco sobre o gênero Conto!

CONTO DE ENIGMA

O Gênero Conto constitui textos breves, de ficção, em que a narrativa prevalece, envolvendo um número limitado de personagens. O conto é uma das formas mais antigas de uma narrativa e possui como elementos: enredo, tempo, narrador e personagens. Existem inúmeros tipos de contos: realistas, populares, fantásticos, de terror, de humor, de enigmas, infantis, psicológicos, de fadas.

No conto de enigma, há sempre um mistério a ser desvendado; a investigação do enigma corresponde ao foco principal da história; caso o mistério corresponda a um crime, no início da narrativa são apresentados alguns indícios deixados pelo culpado; conforme surgem pistas sobre o crime, possíveis culpados e novos suspeitos ganham destaque na narrativa; os enigmas são desvendados por meio de raciocínio lógico; o suspense, o medo e o desejo de saber são ingredientes importantes na trama; os contos de enigma estabelecem um jogo entre o leitor e a narrativa assumindo assim, uma postura investigativa.

Além disso, essas histórias, geralmente, apresentam a figura de um detetive ou de alguém que desempenhe o papel de esclarecer o enigma, tornando-se um herói após desmembrar todo o “problema”. Resumindo, o eixo desse tipo de narrativa é um enigma a ser desvendado. Seus elementos básicos são: o enigma, a vítima, o culpado, o detetive, as pistas, a solução.

Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_pdp_port_unespar-paranavai_sirleneaparecidadeoliveira.pdf Acesso em 29 de ago. de 2022. (adaptado)

Foco Narrativo

Em primeira ou em terceira pessoa; é assim que se designa o foco narrativo (ou ponto de vista do narrador), isto é, respectivamente, quando um dos personagens de alguma história é o narrador ou quando quem narra não faz parte do contexto, sendo apenas espectador.

Exemplos de foco narrativo são: narrador observador – aquele que acompanha os fatos de fora, em momento algum faz parte da história e ocorre em terceira pessoa; narrador personagem (protagonista ou coadjuvante) – como a própria denominação traz, este faz parte da trama e acontece em primeira pessoa do singular ou plural.

Ambos os casos citados anteriormente podem classificar-se como intruso – quando faz comentários sobre aqueles envolvidos no contexto ou acerca de si mesmo (quando participante) e até mesmo do ambiente – ou neutro – aquele que apenas narra os fatos, sem nenhum tipo de influência.

O narrador observador e o narrador personagem possuem outras duas divisões cada; que são, na ordem devida: onisciente e câmera; personagem e testemunha. O primeiro é classificado quando o narrador sabe tudo sobre o enredo, personagens (pensamentos), cenário. O segundo difere-se do anterior somente em relação aos intérpretes, pois não domina o que se passa na cabeça de cada um deles.

O terceiro exemplo usado no parágrafo acima é o próprio protagonista, sua narração é de acordo com seu ponto de vista, não sabendo, assim, o que os outros personagens pensam. Já o quarto e último se parece com a descrição anterior, porém, como se fosse um segundo plano, considerando-se que o narrador testemunha é um personagem secundário.

Em resumo, o quadro sinótico estabelecido pelos críticos americanos Cleanth Brook e Robert Pen, esclarece, ainda mais, as linhas escritas anteriormente:

  1. A personagem principal conta sua história – foco narrativo na primeira pessoa ou interno.
  2. Uma personagem secundária conta a história da personagem principal – foco narrativo na primeira pessoa ou interno.
  3. O Narrador conta a história como observador – foco narrativo na terceira pessoa ou externo.
  4. O escritor, analítico ou onisciente (sabedor de tudo), no papel de narrador, conta a história – foco narrativo na terceira pessoa.

Disponível em https://www.infoescola.com/redacao/foco-narrativo/ Acesso em 29 de ago. de 2022.

Leia o trecho do conto A carta roubada, de Edgar Allan Poe, e responda às questões 11 a 15.

Em Paris, logo após o cair de uma noite tormentosa do outono de 18…, eu estava desfrutando o duplo prazer da meditação e de um cachimbo de espuma-do-mar em companhia do meu amigo C. Auguste Dupin, em sua pequena biblioteca, ou gabinete de leitura, au troisième, nº 33, rua Dunôt, Fauborg Saint- Germain. Fazia ao menos uma hora que mantínhamos silêncio profundo, enquanto cada um de nós, para qualquer observador eventual, podia parecer propositada e exclusivamente ocupado com os anéis de fumaça rodopiantes que empesteavam o ar do cômodo. Eu, porém, estava discutindo comigo mesmo certos assuntos que tinham constituído mais cedo o objeto de nossa conversa naquela noite; refiro-me ao caso da rua Morgue e ao mistério que envolvia o assassinato de Maria Roger.

Estava refletindo sobre a espécie de relação que existia entre os dois casos, quando a porta do nosso apartamento abriu e deu passagem ao nosso velho conhecido, Monsieur G., chefe da polícia de Paris.

Nós o saudamos cordialmente, pois o homem era quase tão divertido quanto desprezível e fazia muitos anos que não o víamos. Estávamos sentados na escuridão, e Dupin se levantou para acender a luz, mas voltou a sentar sem acendê-la, depois que G. declarou ter vindo para nos consultar ou, melhor, para pedir a opinião do meu amigo sobre um assunto oficial que tinha gerado muito transtorno.

Edgar Allan Poe (Em Leituras de escritor, Ana Maria Machado (org.). São Paulo: Edições SM, 2008, p. 11 e 12). Adaptado

11. No trecho selecionado, é possível identificar as marcas do foco narrativo do conto. Transcreva e explique em qual pessoa do discurso foi construída a narrativa.

12. Identificado que o discurso é em primeira pessoa, qual é o narrador da história: personagem ou observador? Explique e dê exemplos.

13.  Pode-se afirmar que o texto lido acima, resultará em um conto de enigma? Explique.

14.  Há no texto, marcas de uma narrativa. Identifique e transcreva:

a) narrador:

b) personagens principais:

c) tempo:

d) espaço:

e) conflito: 

15. O narrador descreve a noite de outubro como tormentosa. Qual é o sentido da palavra destacada?  

A) Tranquila.

B) Comemorativa.

C) Árdua.

D) Fácil.

Veja outro exemplo de conto de enigma

Leia a narrativa de enigma a seguir para responder às questões seguintes:

O incrível enigma do galinheiro

Isso aconteceu numa época em que o grande detetive Sherlock Holmes estava aposentado e um tanto esquecido. Em Londres, onde morava, ninguém mais o chamava para elucidar mistérios. Conformava-se, dizendo: não se fazem mais bandidos como antigamente.

Meu tio Clarimundo, leitor das aventuras de Sherlock, foi quem decidiu contratá-lo. Mas que não trouxesse seu secretário Dr. Watson, que só servi para ouvir no final de cada caso a mesma frase: “Elementar, Watson”.

 – Mas se trata dum caso tão insignificante – protestou mamãe.

– Insignificante? Esse enigma está nos pondo malucos.

Alguém andava assaltando nosso galinheiro. A cada dia sumia uma galinha. Quem faria isso, estando a casa cercada por paredes de imensos edifícios? Não havia muro para saltar. Nem grades para pular. E na casa, só morava eu, meus pais, tio Clarimundo e Noca, a velha empregada. Um enigma muito enigmático, sim.

Sherlock Holmes chegou e hospedou-se no quarto dos fundos. Ele, seu boné xadrez, seu cachimbo, lógico, e mais logicamente sua lupa, que aumentava tudo.

Chegou anunciando:

– Chamarei esta aventura “O caso das galinhas desaparecidas”. Ou ficaria melhor “O incrível enigma do galinheiro”?

– Ambos são bons, mas…

– Na maior parte das vezes o culpado é o mordomo – informou Sherlock. – Onde está o suspeito?

– Não temos mordomo – lamentou tio Clarimundo.

– Então me levem à cena do crime.

Levamos Sherlock ao quintal, pequeno e espremido entre os prédios. Ele tirou a lupa do bolso. Um palito ou folha de árvore, examinava concentradamente. Depois, tomava notas num caderno. Mas, como a viagem o cansara, foi dormir cedo. Na manhã seguinte minha mãe acordou-o com uma informação:

– Sumiu outra galinha.

– Esta noite dormirei no galinheiro.

E dormiu mesmo, sentado numa poltrona. Desta vez eu que o acordei.

– Mister Holmes, roubaram mais uma galinha.

A notícia fez com que se decidisse:

– A história se chamará mesmo “O incrível enigma do galinheiro”.

– Não estamos preocupados com títulos – rebateu meu tio.

– Mas meu editor está.

Neste dia consegui ler o caderno de anotações do detetive. Li: nada, nada, nada. Um nada em cada página. Organizado, não? Também nesse dia Sherlock telefonou a Londres para trocar impressões com o fiel Dr. Watson. Uma fortuninha em chamados internacionais.

E as galinhas continuavam desaparecendo, apesar de Sherlock Holmes dormir no galinheiro. Ele já andava falando sozinho.

– Nem sinal de gato, cachorro, raposa, gambá. Todo o meu prestígio está em jogo.

Por fim, restou apenas uma galinha.

À hora do almoço o famoso detetive, sentindo-se velho e fracassado, sofreu uma crise, chorando na frente de todos. Nós nos comovemos muito com a situação. Um homem daqueles derramar lágrimas… Noca, então, deu um passo à frente e confessou:

– Eu que roubava as galinhas. Dava às famílias pobres duma favela.

Sherlock enxugou imediatamente as lágrimas na manga do paletó.

– Já sabia. Fingi chorar para que ela confessasse.

– Então desconfiava de Noca? – perguntou tio Clarimundo.

– Encontrei penas de galinha no quarto dela. Elementar, Clarimundo. E o que dizem de comermos a penosa que resta no galinheiro?

Não sei se foi escrito “O incrível enigma do galinheiro”. Se foi, pobres leitores. Na verdade, eu que roubava as galinhas para dar aos favelados. Inclusive quando o detetive dormia no galinheiro. Noca sabia disso e assumiu a culpa em meu lugar.

Elementar, Mister Sherlock Holmes.

(Marcos Rey, Em Vice-Versa ao Contrário. Org. Heloísa Prieto. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1993.)

Disponível em: http://professormarconildoviegas.blogspot.com/2016/09/prova-interpretacao-de-texto-sherlock.html/ Acesso em 15 de set. de 2022.

16. Quem roubava as galinhas no galinheiro? E por quê?

17. Você acha correta atitudes como a do tio Clarimundo? Por quê?

18. Na sua opinião, por que Noca assumiu a culpa no lugar do tio Clarimundo?

19. Qual é o foco narrativo desse texto? Grife no texto trechos que comprovem a sua resposta.

20. O narrador deste texto é

A) Sherlock Homes.

B) Tio Clarimundo.

C) Noca.

D) Sobrinho do tio Clarimundo.

Disponível em: https://i.pinimg.com/originals/75/22/ef/7522efcce96f91bd923bbb2493e148c9.png/ Acesso em 15 de set. de 2022.

21. O texto “O incrível enigma do galinheiro” apresenta Discurso Direto (com as falas das personagens diretamente) ou Discurso Indireto (sem as falas das personagens diretas)? Exemplifique com trecho do texto.