AULA 19/2022 – Nacionalismo, revoluções e as novas nações europeias. - 26/10/2022

NACIONALISMO




https://artepensamento.ims.com.br/item/nacionalismo-e-a-nova-desordem-mundial/

O Nacionalismo, desenvolvido no século XIX, refere-se a uma ideologia política que moldou os Estados-nações após a Revolução Francesa. Nacionalismoé um conceito desenvolvido para a compreensão de um fenômeno típico do século XIX: a ascensão de um certo sentimento de pertencimento a uma cultura, a uma região, a uma língua e a um povo (ou, em alguns dos argumentos nacionalistas, a uma raça) específicos, tendo aparecido pela primeira vez na França comandada por Napoleão Bonaparte e nos Estados Unidos da América. Tal fenômeno passou a ser assimilado pelas forças políticas que haviam absorvido os ideais iluministas de rejeição do Antigo Regime absolutista e que procuravam a construção de um Estado nacional de viés democrático e constitucional, no qual seus membros fossem cidadãos, e não súditos do rei.

 Nesse sentido, o sentimento nacional do século XIX alcançou a condição de ideologia política. Diferentemente dos Estados nacionais europeus que se formaram nos séculos XVI e XVII, os Estados Nacionais do século XIX identificavam sua soberania no contingente de cidadãos que compunham a nação, e não na figura do monarca. Por esse motivo, a tendência ao regime político republicano tornou-se comum nesse período. Além dessas características, há também um elemento indispensável para o entendimento do nacionalismo: a formação do exército nacional por cidadãos comuns, e não por aristocratas e mercenários, como ocorria nos Estados absolutistas. O exército napoleônico foi o primeiro grande exército nacional composto por pessoas que lutavam pela “nação francesa” e identificavam-se como membros de um só “corpo nacional”, de uma só pátria.    

Sendo assim, o nacionalismo, desenvolvido no século XIX, compreendeu um conjunto de sentimentos, ideias e atitudes políticas que resultaram na formação dos Estados-nações contemporâneos. Acompanham a formação desses Estados-nações as noções de soberania e de cidadania, garantidas por uma Constituição democrática. Além disso, noções como “povo”, fronteiras nacionais e herança cultural (incluindo a língua) dão suporte para a ideologia nacionalista. Processos históricos como a Unificação Italiana e a Unificação Alemã derivaram dessa ideologia. Com Napoleão Bonaparte nasceu o exército nacional francês, um elemento imprescindível para a composição da ideologia nacionalista.

Entretanto, o desenvolvimento dessa forma de organização política combinado com o advento das massas (grande aglomerado de pessoas em centros urbanos), que foi provocado pela Revolução Industrial, culminou, nas primeiras décadas do século XX, na Primeira Guerra Mundial e, posteriormente, na ascensão de regimes totalitários de viés nacionalista extremista, como o nazismo e o fascismo. As teorias racistas e defensoras da superioridade da raça ariana (branca) e da escolha do povo alemão como um povo encarregado de construir um império mundial, elaboradas pelo nazismo, foram variantes catastróficas da ideologia nacionalista.

Nação é um termo utilizado para se referir a um grupo de pessoas ou habitantes que compartilha de uma mesma origem étnica, de um mesmo idioma e de costumes relativamente homogêneos, ou seja, semelhantes entre os seus pares. Além de apresentar todos esses aspectos, uma nação para ser considerada como tal precisa agregar um sentimento de pertença ao todo desse grupo, ou seja, é preciso haver uma vontade por parte dos indivíduos em formarem uma nação. Nem sempre uma nação equivale a um Estado ou a um país ou, até mesmo, a um território, podendo haver, então, muitas nações sem território e sem uma soberania territorial constituída. Exemplo disso é o território espanhol existem várias nações, como a nação basca, catalã, navarra, andaluz e galega. Outro exemplo conhecido de nação sem território definido são os curdos, que habitam vários países ao longo do Oriente Médio.                   

O conceito de nação foi utilizado muitas vezes como estratégia ideológica de manipulação de uma população. Exemplo disso é a tentativa de construção do nacionalismo, em que governos tentam criar entre os seus habitantes um sentimento nacional, ou seja, a ideia de que aquele país equivale a uma nação geral. A maior parte das nações sem território reivindica a criação de seus Estados independentes, com a delimitação de seus respectivos territórios. Há, na maioria dessas nações, um histórico importante de conflitos armados, morte e terrorismo.

Um Estado-nação é constituído por uma massa de cidadãos que se considera parte de uma mesma nação. Sob essa perspectiva, podemos afirmar que todas as sociedades modernas são Estados-nações, isto é, todas as sociedades modernas estão organizadas sob o comando de um governo instituído que controla e impõe suas políticas.

Disponível:< https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/nacionalismo.htm> acesso 14 de setembro de 2021.[adaptado]

Se possível, assista este vídeo complementar:

https://www.youtube.com/watch?v=1fM_-97htFw>

Disponível:< https://www.youtube.com/watch?v=1fM_-97htFw> acesso 15 de setembro de 2021

ATIVIDADES

1. O Nacionalismo, desenvolvido no século XIX, refere-se a uma ideologia política que moldou os Estados-nações após a Revolução Francesa. Foi um conceito desenvolvido para a compreensão de um fenômeno típico do referido século. Identifique no texto a definição de nacionalismo e com suas palavras elabore um parágrafo dissertando sobre o Nacionalismo no século XIX e contextualize com a ideia de Nacionalismo na atualidade.

2. O conceito de nação, por levar em conta aspectos considerados subjetivos, como identidade e sensação de pertencimento, possui uma variedade de análises, com enfoques e características distintas. A respeito da concepção de nação, assinale (V) se a alternativa for verdadeira e (F) se for falsa.

a) (   ) Nem sempre uma nação equivale a um Estado ou a um país ou, até mesmo, a um território, podendo haver, então, muitas nações sem território e sem uma soberania territorial constituída.

b) (   )  Dentro do território espanhol existem várias nações, como a nação basca, catalã, navarra, andaluz e galega.

c) (   )  Um exemplo conhecido de nação sem território definido são os curdos, que habitam vários países ao longo do Oriente Médio.

d) (   ) As nações que não possuem território soberano delimitado, como os curdos e os bascos, não almejam o reconhecimento de territórios. Historicamente foram construindo uma trajetória de identificação e pertencimento ao Estado que os acolheu.

3. O desenvolvimento do Nacionalismo como organização política combinado com o advento das massas (grande aglomerado de pessoas em centros urbanos), que foi provocado pela Revolução Industrial, resultou ou causou, nas primeiras décadas do século XX, eventos e movimentos extremistas. Cite o principal evento desencadeado por essas ideias nacionalistas que afetou todo o mundo e quais foram os principais regimes responsáveis por esse conflito. 

4. Seguindo essa ideia de nacionalismo e regime extremista qual foi a variante catastrófica da ideologia nacionalista?

Vamos compreender um pouco mais desse período e dessas ideias?

Leia o texto a seguir:

Darwinismo social e imperialismo no século XIX

O imperialismo ou neocolonialismo do século XIX se constituiu como movimento de domínio, conquista e exploração política e econômica das nações industrializadas europeias (Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Holanda) sobre os continentes africano e asiático.

A “partilha” da África e da Ásia se deu fundamentalmente no século XIX (pelos europeus), mas continuou durante o século XX. No decorrer deste, os Estados Unidos e o Japão ascenderam industrialmente e exerceram sua influência imperialista na América e na Ásia, respectivamente.

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/darwinismo-social-imperialismo-no-seculo-xix.htm

A “corrida” com fins de “partilha” da África e da Ásia, realizada pelas potências imperialistas, aconteceu por dois principais objetivos: 1º) a busca por mercados consumidores (para os produtos industrializados); 2º) a exploração de matéria-prima (para produção de mercadorias nas indústrias). A industrialização europeia se acentuou principalmente após as inovações técnicas provenientes da 2ª fase da Revolução Industrial.

O domínio da África e da Ásia, exercido pelos países industrializados, teve duas principais formas: 1ª) a dominação política e econômica direta (os próprios europeus governavam); 2ª) a dominação política e econômica indireta (as elites nativas governavam). Mas como as potências imperialistas legitimaram o domínio, a conquista, a submissão e a exploração de dois continentes inteiros?

A principal hipótese para a legitimação do domínio imperialista europeu sobre a África e a Ásia foi a utilização ideológica de teorias raciais europeias provenientes do século XIX. As que mais se destacaram foram o evolucionismo social e o darwinismo social.

Um dos discursos ideológicos que “legitimariam” o processo de domínio e exploração dos europeus sobre asiáticos e africanos seria o evolucionismo social. Tal teoria classificava as sociedades em três etapas evolutivas:1ª) bárbara; 2ª) primitiva; 3ª) civilizada. Os europeus se consideravam integrantes da 3ª etapa (civilizada) e classificavam os asiáticos como primitivos e os africanos como bárbaros.

Portanto, restaria ao colonizador europeu a “missão civilizatória”, através da qual asiáticos e africanos tinham de ser dominados. Sendo assim, estariam estes assimilando a cultura europeia, podendo ascender nas etapas de evolução da sociedade e alcançar o estágio de civilizados. O domínio colonial, a conquista e a submissão de continentes inteiros foram legal e moralmente aceitos. Desse modo, os europeus tinham o dever de fazer tais sociedades evoluírem.

O darwinismo social se caracterizou como outra teoria que legitimou o discurso ideológico europeu para dominar outros continentes. O darwinismo social compactuava com a ideia de que a teoria da evolução das espécies (Darwin) poderia ser aplicada à sociedade. Tal teoria difundia o propósito de que na luta pela vida somente as nações e as raças mais fortes e capazes sobreviveriam.

O Darwinismo Social foi elaborado por intelectuais como o sociólogo Herbert Spencer. Spencer procurou adaptar as teses do naturalista inglês Charles Darwin sobre a evolução das espécies e a seleção natural (na qual, ao longo da história natural, sobrevive aquele que se adapta melhor) à estrutura da realidade social e cultural. Spencer imaginava que a civilização europeia era superior às demais porque havia conseguido melhor capacidade de domínio dos recursos naturais (por meio da indústria), melhor entendimento filosófico e científico, melhor desenvolvimento artístico etc. O Darwinismo Social pode ser definido como transposição da teoria da evolução das espécies e da seleção natural do terreno da ciência natural para a realidade sociocultural

A partir de então, os europeus difundiram a ideia de que o imperialismo, ou neocolonialismo, seria uma missão civilizatória de uma raça superior branca europeia que levaria a civilização (tecnologia, formas de governo, religião cristã, ciência) para outros lugares. Segundo o discurso ideológico dessas teorias raciais, o europeu era o modelo ideal/ padrão de sociedade, no qual as outras sociedades deveriam se espelhar. Para a África e a Ásia conseguirem evoluir suas sociedades para a etapa civilizatória, seria imprescindível ter o contato com a civilização europeia.

Hoje sabemos que o evolucionismo social e o darwinismo social não possuem nenhum embasamento ou legitimidade científica, mas no contexto histórico do século XIX foram ativamente utilizados para legitimar o imperialismo, ou seja, a submissão, o domínio e a exploração de continentes inteiros.

Disponível:< encurtador.com.br/fgkr6.> Acesso em 14 de set. de 2021. [adaptado]

Se possível, assista este vídeo complementar:

Disponível:< https://www.youtube.com/watch?v=XvipdxwOGDw> Acesso 15 de set. de 2021.

5. A “partilha” da África e da Ásia se deu fundamentalmente no século XIX (pelos europeus), mas continuou durante o século XX.  A “corrida” com fins de “partilha” da África e da Ásia, realizada pelas potências imperialistas, aconteceu por dois principais objetivos, identifique quais são eles.

6. O domínio da África e da Ásia, exercido pelos países industrializados, teve duas principais formas. Quais eram?

A) a dominação política e econômica direta (os próprios europeus governavam); e a dominação política e econômica indireta (as elites nativas governavam).

B) os próprios americanos governavam e tinham domínio sobre a elite europeia.

C) a dominação a elite nativa diretamente sobre os a elite europeia.

D) a submissão política e econômica direta (os próprios europeus); e a submissão política e econômica indireta (as elites nativas).

7. Um dos discursos ideológicos que “legitimariam” o processo de domínio e exploração dos europeus sobre asiáticos e africanos seria o evolucionismo social. Tal teoria classificava as sociedades em três etapas evolutivas: 1ª) bárbara; 2ª) primitiva; 3ª) civilizada. Os europeus se consideravam integrantes da 3ª etapa (civilizada) e classificavam os asiáticos como primitivos e os africanos como bárbaros. Esta forma de classificação está relacionada ao conceito de

A) evolucionismo.

B) etnocentrismo.

C) racismo.

D) egoísmo.

8.  O Darwinismo Social se caracterizou como outra teoria que legitimou o discurso ideológico europeu para dominar outros continentes. O Darwinismo Social pode ser definido como

A) o estudo da vida biológica em sociedade, como as sociedades de outras espécies como a das abelhas, das formigas etc.

B) a tentativa de igualar, a nível de organização social, os animais superiores, como os mamíferos, e a sociedade dos homens.

C) o período da atividade intelectual de Charles Darwin em que o naturalista inglês se dedicou à criação da Sociologia, ao lado de nomes como August Comte.

D) a transposição da teoria da evolução das espécies e da seleção natural do terreno da ciência natural para a realidade sociocultural.

9. Hoje sabemos que o evolucionismo social e o darwinismo social não possuem nenhum embasamento ou legitimidade científica, mas no contexto histórico do século XIX foram ativamente utilizados para legitimar o imperialismo, ou seja, a submissão, o domínio e a exploração de continentes inteiros. Quais eram as principais justificativas das ideias imperialistas e neocolonialistas a partir evolucionismo social e o darwinismo social?

Leia o Glossário a seguir refletindo sobre o significado de cada um destes conceitos.

Racismo – Modo de pensar que valoriza a noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras; que tem a convicção de que características físicas e hereditárias determinam traços de caráter e inteligência.
Disponível em: https://www.sohistoria.com.br/dicionario/palavra.php?id=114 Acesso em: 21 de set de 2021.
Darwinismo Social – Trata-se de um pensamento racista que é um desvirtuamento do pensamento original de Darwin. O darwinismo social aplica as notáveis ideias desse biólogo às sociedades humanas, defendendo que a humanidade é dividida em raças (o que sabemos hoje ser falso) e que há raças superiores e inferiores. O domínio de uma civilização ou classe social sobre outra seria uma questão de “sobrevivência do mais apto”. Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/glossario/ Acesso em: 21 de set de 2021.
Etnocentrismo – é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano mais importante que as outras culturas e sociedades. Disponível em: https://www.significados.com.br/etnocentrismo/ Acesso em: 21 de set de 2021.
Missão civilizatória – foi a justificativa dada pelos europeus para a colonização dos outros continentes, com a consequente imposição de sua cultura, língua e consideração de serem superiores. Esse argumento tomou mais força ainda durante o século XIX, com as teorias do “darwinismo social” e “evolucionismo das sociedades”, que punham o europeu como superior e responsável por levar o desenvolvimento para as sociedades. Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/8364055 Acesso em 21 de set de 2021.

10. O imperialismo ou neocolonialismo do século XIX se constituiu como movimento de domínio, conquista e exploração política e econômica das nações industrializadas europeias sobre os continentes africano e asiático. Com base nos textos, no glossário e mais alguma fonte que lhe for disponível, elabore um breve texto, com suas palavras, discutindo as justificativas para o domínio neocolonial na África e Ásia, com base nas teorias, como Darwinismo Social, Etnocentrismo, Racismo, Missão Civilizatória, relacionando esses conceitos com os casos de intolerância, presentes atualmente.

CARTÉIS, TRUSTES E HOLDINGS

Os cartéis, trustes e holdings objetivam eliminar a livre concorrência do mercado e aumentar o lucro das empresas capitalistas. No final do século XIX, alguns países europeus (como a Inglaterra, França e Alemanha) tiveram uma aceleração na industrialização e, consequentemente, uma ascensão na concentração de capital. Após a Grande Depressão capitalista, entre 1880 e 1896, as empresas e as indústrias passaram a concentrar capital e formar os grandes monopólios. Ou seja, com a concorrência entre as empresas, somente as mais fortes prevaleceram e incorporaram as pequenas empresas, formando, assim, as grandes indústrias.

Com a formação dos monopólios, a concorrência entre as empresas deixou de existir acirradamente como antes. No lugar das grandes concorrências, começaram a surgir grupos de empresários, chamados de cartéis, trustes e holdings. Estes efetuaram uma união de interesses próprios contra os consumidores, a fim de aumentar seus lucros. Logo adiante, ressaltaremos as principais características dos cartéis, trustes e holdings. 

O cartel é a união secreta de empresas do mesmo ramo de negócios, que estabelecem entre si acordos para fixar um mesmo preço para seus produtos. Com a tabelação do mesmo preço entre os produtos de diferentes empresas, elas acabam com a concorrência entre si, ou seja, quem sai prejudicado é o consumidor, que perde a possiblidade de procurar o menor preço, pois sem a concorrência entre as empresas não existe menor preço. Dessa forma, o cartel é a padronização dos preços dos mesmos produtos em diferentes empresas. A empresa que se recusa a participar do cartel é sabotada e seus proprietários, ameaçados.

Os trustes são associações de empresas que surgiram a partir da fusão de várias empresas que já controlavam a maior parte do mercado. Portanto, trustes são formados quando proprietários de empresas concorrentes se tornam sócios de uma única grande empresa. Assim, passam a controlar grande parte do mercador consumidor, diminuindo também a concorrência e a possibilidade de o consumidor encontrar produtos com menores preços.

A partir do momento que grandes empresários, no lugar de montar suas próprias indústrias, passam a comprar ações de empresas de um mesmo ramo de negócio, surgem as holdings. Dessa maneira, os empresários começam a controlar ações de duas ou três empresas concorrentes, que produzem um mesmo produto. Portanto, se um mesmo empresário é o proprietário de três empresas que produzem copos descartáveis, a concorrência não existe, configurando-se como uma farsa.

Com a intenção de expandir suas áreas de atuações, buscando mercado, mão-de-obra barata, matéria-prima, e leis ambientais frágeis, os países europeus saíram para atuar em países da África, Ásia e América Latina, ou seja, neocolonialistas. Veja os conceitos a seguir sobre essa forma de atuação.

Imperialismo: Dominação econômica de um país sobre o outro. Processo que ocorreu principalmente no período colonial, quando as colônias eram dependentes da metrópole e exploradas por ela.

Neocolonialismo: As multinacionais têm atuado nos países subdesenvolvidos, explorando sua mão-de-obra e seus recursos naturais.

Atualmente, no Brasil, a formação de cartéis e trustes foi proibida por lei, mas alguns setores ainda continuam formando os cartéis para padronizar o preço dos mesmos produtos, evitando a concorrência. O governo brasileiro criou um órgão do Ministério da Justiça, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, para evitar a formação dos trustes. Já as holdings continuam como prática efetiva nas bolsas de valores, que controlam os mercados das ações das empresas.

Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/carteis-trustes-e-holdings.htm Acesso em 27 de set. de 2021. (Adaptado)

11. Os cartéis, trustes e holdings objetivam eliminar a livre concorrência do mercado e aumentar o lucro das empresas capitalistas. No quadro a seguir caracterize cada uma dessas ações:

12. Conforme o que você leu nos textos e você caracterizou no quadro, quais são os maiores prejudicados com essas ações?

13. Você consegue perceber algumas dessas ações (cartéis, trustes e holdings) atualmente em nossa sociedade? Elas são permitidas? Cite um exemplo que é bem típico de cartel no Brasil.