AULA 20/2023 – Texto teatral. Estrutura composicional e características dos textos dramáticos. - 13/11/2023

TEXTO TEATRAL

Você já assistiu a uma peça de teatro? Tanto um filme quanto uma peça de teatro têm as mesmas características: contam uma história. O texto que você vai ler é um trecho da peça teatral chamada O pagador de promessas, escrita por Dias Gomes em 1960, e conta a história de Zé do Burro, um homem humilde e obstinado em cumprir uma promessa. Será que ele vai conseguir?
O autor desta obra, Dias Gomes, escreveu também minisséries e telenovelas como Saramandaia, Roque Santeiro, O Bem Amado, entre outras.

O Pagador de promessas

Um texto teatral é sempre escrito para ser encenado, por isso é importante termos em mente que ele foi feito para ser levado ao palco. Assim como a narrativa, o texto dramatizado apresenta personagens, enredo, tempo e espaço. No entanto, é concebido na interação entre os interlocutores através da representação. Por meio do diálogo, a ação dramática acontece e o conflito é apresentado. Sem conflito, não há ação dramática. Ele pode acontecer entre duas personagens, entre o protagonista e a sociedade ou ainda pode ocorrer no interior do próprio personagem.

Outro elemento que estará presente neste gênero textual são as rubricas, ou indicações cênicas. Nelas, o autor indicará os personagens que estarão em cena, qual o cenário da ação e apontará como são os personagens. Estas indicações serão de grande auxílio para os diretores e atores na montagem da peça.
Em O pagador de promessas, o conflito se estabelece no âmbito da fé. A saga do personagem Zé do Burro se inicia no interior da Bahia. Acompanhado de sua mulher, Rosa, ele atravessa o sertão carregando uma cruz de madeira com a intenção de cumprir a promessa que havia feito à Santa Bárbara: levar a cruz até o altar da santa. Ao chegar à igreja de Santa Bárbara, o padre da paróquia acusa Zé do Burro de heresia, primeiramente pelo fato de a promessa ter sido feita em um terreiro de Candomblé e, em segundo lugar, por seu motivo: a cura do ferimento do burro de estimação do protagonista.
Dentro desta ambientação, Zé do Burro e Padre Olavo representam dois tipos antagônicos: o primeiro é um homem do campo simples, que respeita as práticas religiosas diferentes, interagindo com todas elas; o segundo é um padre que só aceita e respeita o culto católico. Neste sentido, cultura popular e sincretismo religioso estabelecem um conflito com a cultura.
No trecho que leremos, Zé do Burro chega à igreja com sua cruz, e o conflito, nesta passagem, estabelecer-se-á na dúvida de como ele irá completar sua promessa: se vai aguardar a abertura da igreja, se vai levar a cruz até o altar ou se ouvirá os apelos de sua esposa para retornarem imediatamente para casa, uma vez que se encontram exaustos.


Disponível em: https://canal.cecierj.edu.br/012016/97a3e760bb65630c2b5c2c8d0c7d4e2d.pdf/ Acesso em: 31 out. 2022.

Leia um trecho do texto.

O pagador de promessas

(…)
Devem ser aproximadamente, quatro e meia da manhã. Tanto a igreja como a vendola estão com suas portas cerradas. Vem de longe o som dos atabaques dum candomblé distante, no toque de Iansan. Decorrem alguns segundos até que Zé-do-Burro surja, pela rua da direita, carregando nas costas uma enorme e pesada cruz de madeira.
A passos lentos, cansado, entra na praça, seguido de Rosa, sua mulher. Ele é um homem ainda moço, de 30 anos presumíveis, magro, de estatura média. Seu olhar é morto, contemplativo. Suas feições transmitem bondade, tolerância e há em seu rosto um “quê” de infantilidade. Seus gestos são lentos, preguiçosos, bem como sua maneira de falar. Tem barba de dois ou três dias e traja-se decentemente, embora sua roupa seja mal talhada e esteja amarrotada e suja de poeira.
Rosa parece pouco ter de comum com ele. É uma bela mulher, embora seus traços sejam um tanto grosseiros, tal como suas maneiras. Ao contrário do marido, tem “sangue quente” (…), revelando, logo à primeira vista, uma insatisfação e uma ânsia recalcada de romper com o ambiente em que se sente sufocar. Veste-se como uma provinciana que vem à cidade, mas também como uma mulher que não deseja ocultar os encantos que possui. Zé-do-Burro vai até o centro da praça e aí pousa a sua cruz, equilibrando-a na base e num dos braços, como um cavalete. Está exausto. Enxuga o suor da testa.
ZÉ – (Olhando a igreja) É essa. Só pode ser essa. (Rosa para também, junto aos degraus, cansada, enfastiada e deixando já entrever uma revolta que se avoluma.)
ROSA – E agora? Está fechada.
ZÉ – É cedo ainda. Vamos esperar que abra.
ROSA – Esperar? Aqui?
ZÉ – Não tem outro jeito.
ROSA – (Olha-o com raiva e vai sentar-se num dos degraus. Tira o sapato.) Estou com cada bolha d’água no pé que dá medo.
ZÉ – Eu também. (Contorce-se num rito de dor. Despe uma das mangas do paletó.) Acho que os meus ombros estão em carne viva.

ROSA – Bem feito. Você não quis botar almofadinhas, como eu disse.
ZÉ – (Convicto) Não era direito. Quando eu fiz a promessa, não falei em almofadinhas.
ROSA – Então: se você não falou, podia ter botado; a santa não ia dizer nada.
ZÉ – Não era direito. Eu prometi trazer a cruz nas costas, como Jesus. E Jesus não usou almofadinhas. ROSA – Não usou porque não deixaram.
ZÉ – Não, nesse negócio de milagres, é preciso ser honesto. Se a gente embrulha o santo, perde o crédito. De outra vez o santo olha, consulta lá os seus assentamentos e diz: – Ah, você é o Zé-do-Burro, aquele que já me passou a perna! E agora vem me fazer nova promessa. Pois vá fazer promessa pro diabo que o carregue, seu caloteiro duma figa! E tem mais: santo é como gringo, passou calote num, todos os outros ficam sabendo.
ROSA – Será que você ainda pretende fazer outra promessa depois desta? Já não chega?…
ZÉ – Sei não… a gente nunca sabe se vai precisar. Por isso, é bom ter sempre as contas em dia. (Ele sobe um ou dois de graus. Examina a fachada da igreja à procura de uma inscrição.)
ROSA – Que é que você está procurando?
ZÉ – Qualquer coisa escrita… pra a gente saber se essa é mesmo a igreja de Santa Bárbara. ROSA E você já viu igreja com letreiro na porta, homem?
ZÉ – É que pode não ser essa…
ROSA – Claro que é essa. Não lembra o que o vigário disse? Uma igreja pequena, numa praça, perto duma ladeira…
ZÉ – (Corre os olhos em volta.) Se a gente pudesse perguntar a alguém…
ROSA – Essa hora está todo o mundo dormindo. (Olha-o quase com raiva.) Todo o mundo… menos eu, que tive a infelicidade de me casar com um pagador de promessas. (Levanta-se e procura convencê-lo.) Escute, Zé… já que a igreja está fechada, a gente podia ir procurar um lugar pra dormir. Você já pensou que beleza agora uma cama?…
ZÉ – E a cruz?
ROSA – Você deixava a cruz aí e amanhã, de dia…
ZÉ – Podem roubar…
ROSA- Quem é que vai roubar uma cruz, homem de Deus? Pra que serve uma cruz?
ZÉ – Tem tanta maldade no mundo. Era correr um risco muito grande, depois de ter quase cumprido a promessa. E você já pensou; se me roubassem a cruz, eu ia ter que fazer outra e vir de novo com ela nas costas da roça até aqui. Sete léguas.
ROSA – Pra quê? Você explicava à santa que tinha sido roubado, ela não ia fazer questão.
ZÉ- É o que você pensa. Quando você vai pagar uma conta no armarinho e perde o dinheiro no caminho, o turco perdoa a dívida? Uma ova!
ROSA – Mas você já pagou a sua promessa, já trouxe uma cruz de madeira da roça até à igreja de Santa Bárbara. Está aí a igreja de Santa Bárbara, está aí a cruz. Pronto. Agora, vamos embora.
ZÉ – Mas aqui não é a igreja de Santa Bárbara. A igreja é da porta pra dentro.
ROSA – Oxente! Mas a porta está fechada e a culpa não é sua. Santa Bárbara deve saber disso, que diabo.
ZÉ- (Pensativo) Só se eu falasse com ela e explicasse a situação… Pois então… fale!
ZÉ – (Ergue os olhos para o céu medrosamente e chega a entreabrir os lábios, como se fosse dirigir-se à santa. Mas perde a coragem.) Não, não posso…
ROSA – Por que, homem?! Santa Bárbara é tão sua amiga… Você não está em dia com ela?
ZÉ – Estou, mas esse negócio de falar com santo é muito complicado. Santo nunca responde em língua da gente… não se pode saber o que ele pensa. E além do mais isso também não é direito. Eu prometi levar a cruz até dentro da igreja, tenho que levar. Andei sete léguas. Não vou me sujar com a santa por causa de meio metro.
ROSA – E pra você não se sujar com a santa, eu vou ter que dormir no chão, no “hotel do padre”. (Olha-o com raiva e vai deitar-se num dos degraus da escada da igreja.) E se tudo isso ainda fosse por alguma coisa que valesse a pena…
ZÉ – Você podia não ter vindo. Quando eu fiz a promessa, não falei em você, só na cruz.
ROSA – Agora você diz isso. Dissesse antes…

ZÉ- Não me lembrei. Você também não reclamou…
ROSA – Sou sua mulher. Tenho que ir pra onde você for…
ZÉ – Então… Rosa ajeita-se da melhor maneira possível no degrau, enquanto Zé-do-Burro, não menos cansado do que
ela, faz um esforço sobre-humano para não adormecer. Cochila, montando guarda à sua cruz.

Disponível em: https://canal.cecierj.edu.br/012016/97a3e760bb65630c2b5c2c8d0c7d4e2d.pdf Acesso em 1o de nov. de 2022.

ATIVIDADES

  1. Observe como as relações de causa e consequência expressam-se no texto lido. Depois, faça a correspondência entre os trechos.
  1. Em O Pagador de promessas, apresentam-se dois protagonistas centrais, Zé-do-Burro e sua esposa Rosa. O texto apresenta características físicas e psicológicas marcantes desses dois personagens, que tornam a saga muito interessante. Cite-as:

4. Por que Padre Amaro acusa Zé-do-Burro de heresia?

5. Em que se dá o conflito, nesse trecho da peça?

Leia outro texto teatral “O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna:
O Auto da Compadecida

Ariano Suassuna/Adaptação: Renata Kamla

Chicó e João Grilo estão na frente da igreja de padre João, querem convencê-lo a benzer o cachorro de sua patroa, a mulher do padeiro.

CHICÓ – Padre João!
JOÃO GRILO – Padre João! Padre João!

PADRE – (aparecendo na frente da igreja) Que há?
Que gritaria é essa?
CHICÓ – Mandaram avisar para o senhor não sair,
porque vem uma pessoa aqui trazer um cachorro
para o senhor benzer.
PADRE – Para eu benzer?
CHICÓ – Sim
PADRE – (Com desprezo) Um cachorro?
CHICÓ – Sim
PADRE – Que maluquice! Que besteira!
JOÃO GRILO – Cansei de dizer a ele que o senhor
não benzia.

PADRE – Não benzo de jeito nenhum.
CHICÓ – Mas padre, não vejo nada de mal em se
benzer o bicho.
JOÃO GRILO – No dia em que chegou o motor novo do major Antônio Morais o senhor não benzeu?
PADRE – Motor é diferente, é uma coisa que todo mundo benze. Cachorro é que eu nunca ouvi falar.
CHICÓ – Eu acho cachorro uma coisa muito melhor do que motor.
PADRE – É, mas quem vai ficar engraçado sou eu, benzendo o cachorro. Benzer motor é fácil, todo mundo faz isso, mas
benzer cachorro?
JOÃO GRILO – É, Chicó, o padre tem razão. Quem vai ficar engraçado é ele e uma coisa é benzer o motor do major
Antônio Morais e outra é benzer o cachorro do major Antônio Morais.
PADRE – Como?
JOÃO GRILO – Eu disse que uma coisa era o motor e outra o cachorro do major Antônio Morais.
PADRE – E o dono do cachorro de quem vocês estão falando é Antônio Morais?
JOÃO GRILO – É. Eu não queria vir, com medo de que o senhor se zangasse.
PADRE – (desfazendo-se em risos) Zangar nada, João! Falei por falar, mas também vocês não tinham dito de quem era o cachorro!
JOÃO GRILO – Quer dizer que benze, não é?
PADRE – Não vejo mal nenhum em se abençoar as criaturas de Deus.
JOÃO GRILO – Então fica tudo na paz do Senhor, com cachorro benzido e todo mundo fica satisfeito.
PADRE – Digam ao major que venha. Eu estou esperando. (Entra na igreja).

Disponível em: https://brainly.com.br/tarefa/28995045 Acesso em 05 de nov. de 2021.

Observe que os textos teatrais são produzidos para serem representados e não contados, por isso, geralmente, não existe um narrador, fator que o difere dos textos narrativos.
Características do texto teatral:
● Textos encenados
● Gênero narrativo
● Diálogo entre personagens
● Discurso direto

● Atores, plateia e palco
● Cenário, figurino e sonoplastia
● Linguagem corporal e gestual
● Ausência de narrador

A linguagem teatral é expressiva, dinâmica, dialógica (em forma de diálogo), corporal e gestual. Para prender a atenção do espectador os textos teatrais sempre apresentam um conflito, ou seja, um momento de tensão que será resolvido no decorrer dos fatos.
Observe que em grande parte a linguagem teatral é dialógica, no entanto, quando encenada por somente um personagem é chamado de monólogo, donde expressa pensamentos e sentimentos da pessoa que está atuando.

Disponível em: https://www.todamateria.com.br/texto-teatral/ Acesso em 29 de out. de 2021.

Lendo e analisando um texto teatral

6. O texto teatral se assemelha ao texto narrativo, ambos apresentam fatos vividos por determinados personagens em determinado lugar e tempo.
a) Quem são os personagens desse texto?
b) Qual é o problema apresentado no texto, ou seja, o conflito?
c) Em que local possivelmente ocorreram os fatos? Cite um trecho do texto que comprove a sua resposta.

7. Observe o trecho a seguir e responda às atividades:
PADRE – (aparecendo na frente da igreja) Que há? Que gritaria é essa?
CHICÓ – Mandaram avisar para o senhor não sair, porque vem uma pessoa aqui trazer um cachorro para o senhor benzer.
PADRE – Para eu benzer?
CHICÓ – Sim.
PADRE – (Com desprezo) Um cachorro?
a) Nas falas do padre, há uns textos entre parênteses que fazem parte da estrutura/organização do texto teatral, estes são as rubricas. Qual é a função das rubricas?
b) Os diálogos das personagens nesse trecho ocorrem por meio de discurso direto ou indireto? Que elementos comprovam a sua resposta?

8. Essa peça teatral demonstra claramente uma relação de poder, pois o padre de início se recusa a benzer o cachorro, mas posteriormente concordou em fazê-lo. O que o convenceu a atender o pedido e benzer o cachorro foi
A) a gritaria na porta da igreja.
B) saber que o cachorro era da mulher do padeiro.
C) fato de já ter benzido o motor do major Antônio Morais.
D) pensar que o cachorro era do major Antônio Morais.

9. Identifique a que gênero textual pertence a peça teatral O Auto da Compadecida, analisada.
A) Gênero digital.
B) Gênero textual do tipo argumentativo.
C) Gênero textual do tipo injuntivo.
D) Gênero textual dramático.

LINGUAGEM TEATRAL

10. Qual é a finalidade do texto dramático (teatral)?

11. O tema que mais se adequa ao trecho da peça lida é:

  1. “JOÃO GRILO – É. Eu não queria vir, com medo de que o senhor se zangasse.
    PADRE – (desfazendo-se em risos) Zangar nada, João! Falei por falar, mas também vocês não tinham dito de quem era o cachorro!”
    No trecho acima, as palavras destacadas e escritas entre parêntese é uma rubrica, que foi usada para identificar:

13.Sobre o texto teatral, todas as alternativas estão corretas, exceto:
A) O texto teatral apresenta enredo, personagens, tempo, espaço e pode estar dividido em “Atos”.
B) O texto teatral é semelhante ao narrativo, apresentando algumas diferenças como por exemplo a encenação.
C) O texto teatral é um gênero jornalístico em que se defende um ponto de vista.
C) O texto teatral apresenta diálogo entre as personagens e algumas observações no corpo do texto, como exemplo, para identificar as rubricas.

  1. O que dá início ao enredo nessa história é quando
    A) Chicó e João Grilo pedem ao padre para benzerem o cachorro.
    B) Chicó e João dizem que cachorro é mais importante que motor.
    C) o padre benze o motor do major Antônio Morais.
    D) o padre se recusa a benzer o cachorro da esposa do padeiro.

Observe o trecho do texto teatral O Auto da Compadecida:
PADRE – Para eu benzer?
CHICÓ – Sim.
PADRE – (Com desprezo) Um cachorro?
Agora observe, se o padre dissesse:
“Para mim benzer?”
Ficaria (errado)

As colocações “para eu” e “para mim”, as duas existem na língua portuguesa, mas o emprego depende da situação de uso.
Veja nos exemplos: Para eu ler (ver/ assistir/ buscar)
É muito comum ouvirmos construções como “Empresta o livro para mim ler” ou “Trouxe um sanduíche para mim comer depois”, entre outras. Tais sentenças estão, segundo a norma culta, gramaticalmente incorretas e devem ser evitadas. As frases deveriam ser escritas da seguinte forma: “Empresta o livro para eu ler” e “Trouxe um sanduíche para eu comer depois”.

“PARA EU” OU “PARA MIM”?

Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-portugues/para-mim-ou-para-eu/ Acesso em: 9 nov. 2021.

Importante!
Vale lembrar que o “mim” não conjuga verbo, somente o “eu”.
Portanto, nunca devemos usar: “para mim fazer”; “mim começa”; “mim gosta”, etc. O correto é: “para eu fazer”; “eu começo”; “eu gosto”.
Exemplo:
● Nossa relação está muito pesada para mim.
● Tudo no trabalho sobra para eu fazer.

Disponível em: https://www.todamateria.com.br/eu-e-mim/Acesso em: 9 nov. 2021.

  1. Complete as lacunas com “eu” ou “mim”:
    I. Eles partiram antes de . II. Eles partiram antes de partir.
    III. Há alguma coisa para _ fazer? IV. Para , a seleção brasileira é a favorita.
    V. Preciso de férias para __
    viajar.
    A) mim – eu – eu – mim – eu.
    B) mim – eu – mim – mim – mim.
    C) eu – mim – eu – mim – mim.
    D) mim – mim – mim – eu – eu.

Disponível em: encurtador.com.br/cBCZ6 Acesso em 9 de nov. de 2021.

PRODUÇÃO TEXTUAL
Leia as duas peças teatrais na íntegra e escolha uma das cenas para representar. Forme grupos com seus colegas para realizar essa atividade. Se preferir, encene as cenas analisadas.
Planeje seu texto, considere as características e o objetivo do gênero dramático. Esse é um texto cômico, portanto deve ficar engraçado, provocar risos, divertir o público. Considere também o cenário, o figurino, quem representará cada personagem, as falas de cada um, a postura, a interpretação, o tom de voz e bom trabalho!