Revisão do 2º Corte – Geografia – 6º Ano – Atividade 11 - 16/06/2021
ATIVIDADES
1. Observe a imagem a seguir e descreva os estabelecimentos na paisagem ao longo do caminho: casa do estudante – escola.
Leia o texto a seguir e depois realize as atividades 2, 3 e 4.
Belo Horizonte ontem e hoje
Como diz Machado de Assis, […], as cidades mudam mais depressa que os homens. Belo Horizonte é hoje (1965) para mim uma cidade soterrada. Em um prazo de vinte anos eliminaram a minha cidade e edificaram uma cidade estranha. […] Em nome do progresso municipal, enterraram a minha cidade. Enterraram as minhas casas, as casas que, por um motivo qualquer, eu olhava de um jeito diferente; enterraram os pisos de pedra das minhas ruas; […]; os meus bondes; as minhas livrarias; os bancos de praça onde descansei […]. Por cima de nós construíram casas modernas, arranha-céus, agências bancárias envidraçadas; pintaram tudo de novo, deceparam as árvores, demoliram, mudaram fachadas, acrescentaram varandas, disfarçaram de novas as casas velhas, muraram o espaço livre, reviraram jardins […]. Ai, Belo Horizonte! Feliz ou infelizmente, ainda não conseguiram soterrar de todo a minha cidade. Vou andando pela cidade nova, pela cidade desconhecida, pela cidade que não me quer e eu não entendo, quando de repente, entre dois prédios hostis, esquecida por enquanto das autoridades e dos zangões do lucro imobiliário, surge, intacta e doce, a casa de Maria. Dói também a casa de Maria, mas é uma dor que não conheço, uma dor íntima e amiga. Não digo nada a ninguém, disfarço o espanto da minha descoberta, para não chamar a atenção dos empreiteiros de demolições. […]
Fonte: CAMPOS, Paulo Mendes. Belo Horizonte. In: O mais estranho dos países. Crônicas e perfis. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. [e-book]
2. O narrador faz uma descrição da paisagem. Que elementos do espaço geográfico ele cita?
3. Quais foram as transformações que a paisagem de Belo Horizonte sofreu no período descrito pelo autor do texto?
4. O autor explica por que essas transformações ocorreram?
Leia o texto e a imagem a seguir para responder às questões de 7 a 13.
Para ler uma paisagem é preciso observar seus elementos. Uma maneira de facilitar a leitura de uma paisagem é separá-la em planos (ou camadas). Isso permite analisá-la mais detalhadamente.
O plano de uma paisagem é a observação de seus elementos por partes.
Vemos desde os elementos que estão mais próximos (plano A) até os mais distantes (planos B e C).
Parque Flamboyant, em Goiânia (GO), em 2017.Observe na imagem a seguir os três planos da paisagem identificados com as letras A, B e C e faça o que se pede.
5. Elabore uma lista dos elementos naturais e uma lista dos elementos culturais de cada plano da paisagem.
6. Como os elementos da paisagem estão distribuídos nos planos A, B e C?
7. Que cores predominam em cada um dos planos?
8. As cores predominantes em cada plano podem mudar? Em que situação?
9. Que atividades humanas ocorrem nessa paisagem?
10. Como você imagina que é o lazer das pessoas que vivem nesse lugar? Justifique a resposta.
11. Você percebe algum vestígio do passado? Que elementos demonstram isso?
Plantio direto, uma revolução na preservação
A maioria dos fazendeiros [na região de Palouse, no estado de Washington, Estados Unidos] preparava a terra para novas semeaduras utilizando o arado. A prática de revolver o solo antes de plantar encobre os restos da colheita anterior, adubo animal e ervas daninhas e também areja e aquece o solo. Mas também pode deixá-lo vulnerável à erosão pelo vento e água.
A aração é a razão básica da degradação da terra agricultável, um dos mais sérios problemas ambientais do mundo todo e uma ameaça à produção de alimentos e à sobrevivência rural, particularmente em áreas pobres e densamente povoadas do mundo em desenvolvimento.
Já no final dos anos 70, em Palouse, a erosão havia removido 100% da camada superficial do solo de 10% da terra cultivável, além de outros 25% a 75% da superfície do solo de cerca de 60% da região. Além disso, a preparação do solo pode facilitar o escoamento de sedimentos, fertilizantes e pesticidas para os rios, lagos e oceanos. O cultivo por meio de plantio direto, por sua vez, procura minimizar a degradação do solo. Os adeptos desse tipo de agricultura deixam os resíduos da colheita no campo, que agem como uma forragem que protege o solo da erosão e melhora a produtividade da terra. Para espalharem as sementes, os agricultores utilizam máquinas especialmente projetadas para romper essa camada de resíduos e chegar até o solo fértil abaixo, onde as sementes podem germinar e brotar numa nova plantação.
HUGGINS, David R.; REGANOLD, John P. Plantio direto, uma revolução na preservação. Scientific American Brasil.
Disponível em: <www2.uol.com.br/sciam/reportagens/plantio_ direto_uma_revolucao_na_preservacao_imprimir.html>. Acesso em: 14 ago. 2018.
12. A técnica de aração sempre traz benefícios ao solo? Por quê?
13. No que consiste a técnica do plantio direto? Por que ela é mais benéfica?
Leia o texto a seguir e para responder às questões 14 e 15.
Qualidade das águas
A presença de certas substâncias nas águas não significa que estas estejam poluídas, sendo algumas delas necessárias para a manutenção da vida de determinados organismos. Os peixes, por exemplo, consomem, além de certa quantidade de oxigênio dissolvido, algumas substâncias minerais. Na realidade, a água considerada absolutamente “pura”, composta apenas de moléculas de hidrogênio e oxigênio, somente pode ser obtida em laboratório. Já quando há, nas águas, substâncias estranhas a sua composição, prejudicando seu uso, elas apresentam certo grau de poluição. Ações inadequadas da humanidade no meio ambiente têm prejudicado o seu equilíbrio dinâmico. Um exemplo disto é a degradação das águas de rios, causada pelo lançamento de esgotos sanitários sem o devido tratamento, assim como pelo despejo de resíduos sólidos e efluentes industriais em galerias de águas pluviais, córregos e valetas a céu aberto, o que tem promovido um aumento de matéria orgânica nas águas, cuja decomposição se faz com o consumo de uma elevada quantidade de oxigênio dissolvido, prejudicando, assim, a sobrevivência de organismos que dele necessitam. Além disso, nos esgotos despejados podem encontrar-se bactérias patogênicas (transmissoras de doenças), produtos químicos nocivos (por exemplo: agrotóxicos, produtos não biodegradáveis, metais pesados, dentre outros). E, ainda, esgotos e efluentes domésticos e industriais podem alterar a temperatura das águas, afetando o consumo de oxigênio por organismos aquáticos, e o potencial “hidrogeniônico” (pH) das águas.
QUALIDADE das águas. Cuide dos Rios. Disponível em: <www.cuidedosrios.eco.br/qualidade-das-aguas/>. Acesso em: 21 abr. 2018.
14. Como ocorre a degradação das águas dos rios?
15. Segundo o texto, como a poluição das águas pode afetar a saúde da população?
16. Com base na ilustração dos alpinistas (abaixo) a frase a seguir é verdadeira ou falsa? Explique.
“A pressão atmosférica é igual em todos os lugares”
Leia o texto a seguir para responder à questão 19.
O gás carbônico que se encontra na atmosfera torna as chuvas ligeiramente ácidas. A queima de combustíveis fósseis emite gases como o dióxido de enxofre e o óxido de nitrogênio, causando a poluição do ar e desencadeando reações químicas com a água das chuvas, tornando-a ainda mais ácida. Nem sempre a chuva ácida cai no mesmo lugar em que os poluentes foram liberados na atmosfera, já que os ventos podem transportar os gases por mais de dois mil quilômetros. Isso explica por que em algumas áreas do planeta, onde não há grandes emissões de gases poluentes, ocorre também chuva ácida. Além de prejudicar o solo e a produção agrícola, a chuva ácida acelera a corrosão (desgaste) de monumentos e edifícios.
19. De acordo com o texto anterior e o mapa sobre a Ocorrência de Chuva Ácida, responda:
A maior frequência na ocorrência do fenômeno atmosférico apresentado no mapa relaciona-se a:
a) ( ) concentrações urbano-industriais.
b) ( ) episódios de queimadas florestais.
c) ( ) atividades de extrativismo vegetal.
d) ( ) índices de pobreza elevados.
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